Mulher vive drama para ser operada pelo Into

Um sofrimento que parece não ter fim. No último dia 06 de junho a atendente de lanchonete Luciene da Silva Couto, de 44 anos, moradora de Santa Luzia, em São Gonçalo, teve sua história contada por O SÃO GONÇALO. Na ocasião, Luciene relatou que há dois anos, descobriu ser portadora da Síndrome do Túnel de Carpo (compressão do nervo mediano estrutura que se localiza entre a mão e o antebraço) e, que para a cura da doença, seria necessária uma cirurgia.

Após a publicação, Luciene teve sua cirurgia marcada no Instituto de Traumatologia (INTO) em dois de julho, mas para sua surpresa, ao chegar à unidade, a médica que lhe atendeu informou que seu caso não seria cirúrgico, bastando assim só a reabilitação com fisioterapia.

Acontece que Luciene continuou sentindo as dores que avançaram para sua coluna e pés. Ela então buscou o médico que lhe atendeu e indicou a cirurgia, que lhe informou que o caso é sim, cirúrgico e a fisioterapia só agravaria a situação. O especialista em ortopedia e traumatologista recomendou que ela buscasse um reumatologista e ortopedista e iniciasse todo o processo.

“Demorei dois anos para conseguir a cirurgia e agora, com a doença avançando sou orientada a voltar novamente para uma fila que parece não ter fim. A dor que se limitava ao braço já atinge meus pés e coluna. Não sei mais o que fazer”, lamentou.

Luciene, disse que buscou um reumatologista no Posto de Atendimento Médico (PAM), no Alcântara e não havia vaga para o especialista. O ortopedista ela só conseguiu marcar para 18 de outubro.

“Se antes minhas perspectiva já eram ruim a situação piorou. Peço socorro. Se pudesse pagava para fazer o procedimento, mas infelizmente não tenho como”, afirmou.

A Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo informou que em relação a atitude do especialista do Into, não há como interferir. Entretanto, irá viabilizar a marcação da consulta da paciente com o reumatologista.

O Into não respondeu até o fechamento desta edição.