Escolas de Samba da série A podem não desfilar na Sapucaí

Por: Sérgio Soares e Rafaela Batista

Devido aos incêndios que estão acontecendo nos os barracões das Escolas de samba da Série A, situados na região portuária do Rio de Janeiro, os membros das escolas de samba desse grupo irão se reunir hoje, às 19h, na Liga das escolas de samba do Rio de Janeiro (LIERJ). O objetivo da reunião é reivindicar da Prefeitura do Rio, a construção de uma Cidade do samba 2. As agremiações da Série A ameaçam não desfilar no Carnaval d 2019 se nenhuma providência for tomada.

Recentemente, 13 escolas de Série A foram despejadas de seus barracões e outras três correm o risco de despejo. Dentre os terrenos desocupados, estão as escolas Alegria da Zona Sul, Unidos de Bangu, Inocentes de Belford Rox, Acadêmicos de Santa Cruz e Acadêmicos do Sossego, de Niterói todos na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Na plenária de, logo mais, situação será analisada. 

Homem teria provocado incêndio

A Escola de Samba Porto da Pedra teve seu barracão incendiado e perdeu 30% dos materiais que iriam ser usados no carnaval 2019 em homenagem ao ator Antonio Pitanga. De acordo com o presidente da escola vermelho e preto, Fabio Montibelo, a suspeita do incêndio é que ele tenha sido provocado por um homem que passava pelo o local no dia do acidente, pois as câmeras próximas ao barracão mostram o suspeito botando fogo e saindo correndo. Ele ainda não foi identificado.

Escolas de samba que também passaram por situações semelhantes a escola gonçalense, foram a Renascer de Jacarepaguá e Alegria da Zona Sul. E devido à esses acidentes que vem acontecendo com o grupo A, membros das escolas reivindicam uma nova Cidade do Samba.