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Movimento Pró-Barcas em São Gonçalo se reúne no Boaçu

O sonho de um estação de barcas no município ainda continua vivo

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 04 de agosto de 2018 - 09:19
Movimentos sociais e políticos estiveram na primeira plenária popular realizada no Castello Branco
Movimentos sociais e políticos estiveram na primeira plenária popular realizada no Castello Branco -

Por: Rennan Rebello 

O sonho de uma estação das barcas em São Gonçalo ainda continua vivo. Na última quinta, aconteceu a primeira plenária popular contra a atual licitação do transporte aquaviário para o Estado do Rio de Janeiro no auditório do Colégio Municipal Castello Branco, no Boaçu. Além de políticos, o evento contou com a presença de membros do Fórum de Acompanhamento do Orçamento, Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana e da Federação das Associações de Moradores de São Gonçalo.

“Essa iniciativa tem como objetivo dialogar com a população e sensibilizar o poder público sobre essa situação”, disse Geovano Santos, do Fórum de Acompanhamento do Orçamento, que ofertará o curso de ‘Introdução A Economia Política ao Orçamento Público’ no final deste mês no Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), em Neves.


O deputado estadual Flávio Serafini, que é presidente da ‘Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aquaviário’ na Alerj, foi um dos debatedores e mostrou indignação com os termos do edital que está suspenso e passará pela análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). “Nos preocupa muito uma licitação que não prevê investimento de uma nova linha, que no caso seria em São Gonçalo, e a possibilidade de um monopólio cruzado, ou seja, a mesma empresa que explora o pedágio na Ponte Rio-Niterói ou a travessia de ônibus também pode ser a concessionária do serviço das barcas. Isso pode significar que esta companhia pode não ter interesse em investir no modal (aquaviário) por buscar um equilíbrio financeiro entre outros modais que administra”, comentou Serafini.


Já o vereador gonçalense Armando Marins, que presidiu no município duas audiências sobre o tema, afirmou que a mobilização pró-barcas na cidade será de grande valia como pressão na esfera política. “Estou nessa luta, desde 2012, e creio que a força de mobilizações como esta (plenária popular no Boaçu) será determinante para embargarmos esse edital sem a criação de um terminal em São Gonçalo”, finalizou Marins, que também entrou com uma ação contra o atual edital.

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