Ceasa de São Gonçalo permanece vazia

No Ceasa de São Gonçalo, a situação só deve ser normalizada na próxima segunda-feira. Na manhã de ontem, pouco mais de 30 caminhões entraram no local, o que corresponde a apenas 30% de dias normais. Os preços continuam altos. A caixa do tomate, que era vendida a R$ 50, não sai por menos de R$130. A couve passou de R$0,50 para R$1,50 o maço e a batata de R$ 80 para R$ 450.

“Essa é a primeira vez em mais de 30 anos, que passamos por uma crise como esta no Ceasa. Recebemos hoje, mercadoria da Região Serrana, mas ainda não chegaram caminhões do Espírito Santo e São Paulo”, afirmou o vendedor Benedito Augusto, o Bené, de 59 anos. O empresário, Anderson Tinoco, disse que o quadro geral do abastecimento só não está melhor devido à persistência de barreiras de manifestantes. Dois caminhões da empresa dele foram atacados a pedradas quando tentavam furar o bloqueio em Maricá e na Serra de Petrópolis. Por sorte, ninguém se feriu. Outros quatro estão presos entre o Espírito Santo e Campos.

“Não dá para estimar o prejuízo porque, além dos caminhões parados, temos o prejuízo das mercadorias perdidas e, agora, o para-brisas”, contou.