Alunos sofrem com problemas para estudar nas escolas municipais de São Gonçalo

O início do ano letivo para os alunos da rede municipal de ensino de São Gonçalo não foi com o ‘pé direito’. O Ministério Público analisa denúncias feitas pelo Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do município sobre falta de funcionários nos colégios da cidade, além da sobrecarga dos profissionais que atuam nas unidades.

Além da falta de professores, auxiliar de serviços gerais e até mesmo seguranças, milhares de alunos têm sofrido com a escassez na alimentação. Em uma reportagem feita pela equipe de OSG publicada na última quinta-feira, mães de alunos da Escola Municipal Beatriz Eliane Cordeiro dos Santos, na Vila Candoza, alegaram que eles são liberados 30 minutos mais cedo e com fome.

Em outro caso, uma escola que deveria funcionar em horário integral, tem apenas duas horas de aula. Localizada dentro de um condomínio do ‘Minha Casa, Minha Vida’, na Venda da Cruz, a escola foi recentemente inaugurada, mas não possui as mínimas para funcionamento. Não há bebedouro, cozinha equipada, comida e nem mesmo professores que deêm assistência à todas as turmas.

Em grande parte das escolas que carecem desses recursos, os responsáveis pelos alunos que podem, se disponibilizam para ajudar em algumas atividades. Na escola localizada na Vila Candoza, a resposta é que não há possibilidade desse tipo de auxílio. Nos casos anteriores, a assessoria da Secretaria Municipal de Educação afirmou que muitos professores são chamados para atender as demandas mas não aceitam, por ser em unidades distantes. Na questão da limpeza, a assessoria também informou que uma empresa terceirizada realiza o serviço e as escolas mencionadas serão atendidas. Em relação à merenda, está sendo realizado um remanejamento e contratação de novos profissionais.