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Caos na iluminação pública em São Gonçalo está longe de ser solucionado

Nenhuma empresa quis participar da licitação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de setembro de 2017 - 09:02
Enquanto isso, ruas como Luís Mota, estão com lâmpadas queimadas e postes sem 'braços'
Enquanto isso, ruas como Luís Mota, estão com lâmpadas queimadas e postes sem 'braços' -

O caos na iluminação pública em São Gonçalo ainda está longe de ter uma solução. Sem conseguir empresas interessadas em assumir a prestação do serviço na cidade, o chefe do Executivo, José Luiz Nanci, disse que caberá ao município, com esforços próprios, colocar novas lâmpadas nos postes.

Segundo Nanci, a licitação para compra de dois caminhões e aluguel de outros seis veículos deve ser divulgada na próxima semana. O serviço será coordenado pelo vice-prefeito Ricardo Pericar. “Três tentativas de licitação junto a organizações privadas fracassaram. Preferimos fazer por conta própria para termos um contrato transparente. Uma parceria público-privada pode ser realizada posteriormente para ampliar o serviço”, explicou Nanci.

Para Pericar, trabalhar com recursos próprios, em vez de contrato com empresas privadas, reduzirá em 30% os gastos. Além disso, segundo o vice-prefeito, o serviço terá maior qualidade e será mais eficiente para a cidade. “Com a prefeitura fazendo o trabalho com recursos próprios, vamos acabar com essa história ruim de superfaturamento e descaso”, garantiu.

Os prazos, entretanto, não animam. Segundo o vice-prefeito, da licitação de aluguel até a chegada dos caminhões, esse período pode chegar a mais de dois meses. A expectativa, de acordo com Pericar, é começar o próximo ano com o serviço na rua. “Vamos tentar ao máximo começar em dezembro. Mas é mais certo que em janeiro o trabalho seja feito realmente. Vamos montar uma operação de bairro por bairro para resolver o problema da iluminação pública”, completou.

Enquanto o impasse da prestação do serviço – que é cobrado mensalmente na conta de energia elétrica dos gonçalenses – não é resolvido, os moradores sofrem com as ruas, cada vez mais, escuras por conta das lâmpadas queimadas que não são trocadas.

Na Rua Luís Mota, no Raul Veiga, por exemplo, tem poste que já perdeu a estrutura que sustenta a lâmpada. Nilcéia Coelho, de 60 anos, mora no bairro há mais de 30 anos. “A escuridão é imensa e o medo de assalto também”, contou. Jesus Francisco, 55, concorda. “Eu não saio mais no período da noite”, disse, lembrando ainda que a rua conta com um alto fluxo de veículos.

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