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Pais lutam para salvar a vida da filha de quatro meses

Bebê tem doença que não foi descoberta

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de setembro de 2017 - 10:48
Edson Silva e Patrícia Ferreira estão tentando saber que tipo de problema Emannuely tem
Edson Silva e Patrícia Ferreira estão tentando saber que tipo de problema Emannuely tem -

Por Marcela Freitas

Sem receber o resultado do teste do pezinho, triagem neonatal capaz de diagnosticar pelo menos seis tipos de doença do bebê, os pais da pequena Emanuely Vitória Gonçalves Ferreira, 4 meses, lutam contra o tempo para salvar a criança, que tem um problema de saúde ainda não descoberto.

Patrícia de Cássia Ferreira, 22 e Edson Gonçalves Silva, 25, contam que desde o nascimento, em 16 de maio, a menina apresentou certo ronco, mas mesmo assim, ela recebeu alta médica. O pediatra da pequena então teria orientado a realização rápida do teste do pezinho, que tinha previsão de entrega em um mês, o que não aconteceu.

Sem um diagnóstico preciso para tratamento, Emanuelly teve seu quadro piorado. Os roncos aumentaram e dois caroços nasceram na parede interna próxima à sua garganta. A família então conseguiu encaminhamento para quatro especialistas diferentes otorrinolaringologista, gastroenterologistas, alergista e pneumologista, tendo conseguido consulta apenas com o último especialista, que indicou a realização do exame de rinolaringoscopia,que a família também não conseguiu marcar na rede municipal de saúde.

“Estamos correndo contra o tempo. Todos os dias, buscamos esses médicos na rede publica e não conseguimos. Eu durmo e acordo pensando: será que minha filha hoje sobreviverá?”, questionou.

Segundo Patrícia, toda vez que mama a Emanuelly fica sufocada e, por conta disso, ela quase veio a óbito por duas vezes. “Quando ela pede para mamar, nos desesperamos. Ao mesmo tempo que preciso alimentá-la, fico com receio dela não suportar. Ela para de respirar. Agora o pneumologista passou um leite ( aptamil pró futuro) e, com esse ela tem reagido um pouco melhor”, relembrou.

Desempregado Edson disse que tem contado com ajuda de amigos, par pagar o aluguel e as despesas com a menina que toma hoje um remédio (Klaricid), que custa em média R$ 150 e o leite que custa R$ 60.

O casal, que mora no Porto da Pedra pede que se alguém puder ajudá-los nos cuidados com a criança que ligue para 9 7397-9611. A secretaria municipal de Saúde informa que a paciente foi atendida esta tarde na Clínica Municipal da Criança, e encaminhada para o Instituto Fernandes Figueira, referência no atendimento pediátrico.

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