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Solidariedade para as vítimas do câncer em São Gonçalo

Mãe leiloa cabelo de filho para ajudar instituições

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de setembro de 2017 - 07:45
Patrícia quer leiloar os fios do pequeno Luiz para ajudar instituições de combate ao câncer
Patrícia quer leiloar os fios do pequeno Luiz para ajudar instituições de combate ao câncer -

Por Marcela Freitas

Em julho deste ano, a técnica de enfermagem, Patrícia Monken, de 38 anos, impressionou, ao pendurar uma faixa na janela do apartamento onde vive, para proteger a criação de seu filho de dois anos, dos ‘palpiteiros’ de plantão, que já haviam lhe causado transtornos nas relações educativas com a primeira filha de 18 anos.

Após se mudar e retornar ao bairro da Brasilândia, em São Gonçalo, ela diz ter sido vítima de comentários maldosos na criação de segundo filho, Luiz Felipe Monken, por conta dos cabelos do menino, que são compridos.

Inicialmente, Patrícia pensou em doar as madeixas loiras e lisas da criança, mas diante da repercussão, pensou melhor e resolveu organizar um leilão dos fios de cabelos da criança e para isso, procura a ajuda de leiloeiros, que possam ajudá-la nesse desafio.

Ela garante que todo o valor será doado a instituições que tratam de criança com câncer. “Eu sempre pensei em doar o cabelo dele para confecção de peruca para crianças com câncer. Mas a doação, por si, só ajudaria apenas uma pessoa. Diante de tudo o que me aconteceu, pensei melhor e vi que posso ajudar a mais pessoas. Minha ideia é leiloar os fios para ajudar as instituições”, contou.

Patrícia, entretanto, não sabe como iniciar o projeto e para isso pede ajuda. “Gostaria de receber contato de leiloeiros para tornar todo esse processo mais justo. Peço que quem tiver interesse em me ajudar nessa campanha me auxilie”, afirmou.

Quem puder colaborar com a campanha de Patrícia pode entrar em contato com o telefone 97402-7165 ou através do email patriciamonken@gmail.com

Recordando – No último dia 18 de julho Patrícia pendurou uma faixa na frente da sua casa, respondendo a vizinhos que reclamavam sobre o choro da criança, insinuando que ele estaria sofrendo maus tratos. O caso ganhou repercussão e, ela acabou sendo hostilizada, mas o Conselho Tutelar não constatou qualquer violência doméstica contra o menino.

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