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600 alunos aguardam conclusão de obras em escola de Itaboraí há dois anos

Colégio fica no Apollo II

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de agosto de 2017 - 10:00
Alunos do Colégio Estadual Doutor Moacyr Meirelles aguardam conclusão de obras no local
Alunos do Colégio Estadual Doutor Moacyr Meirelles aguardam conclusão de obras no local -

Alunos são obrigados a andar muito em busca de ensino por causa de obra em unidade de origem

Há quase dois anos, cerca de 600 alunos do Colégio Estadual Doutor Moacyr Meirelles Padilha, no Apollo II, em Itaboraí, aguardam que o governo do estado conclua as obras da unidade, para que eles possam retornar à instituição pública, única com ensino médio no bairro. Em outubro de 2015, a comunidade escolar do Padilha se viu obrigada a mudar de escola após um incêndio atingir a biblioteca e laboratório de informática. Remanejados para o Ciep121 - Professor Joadélio Codeço, em Marambaia, São Gonçalo, os alunos precisam percorrer quase dois quilômetros para poder estudar.

De acordo com uma coordenadora da escola, no último mês, uma reunião com toda a comunidade escolar e representantes da Secretaria de Educação, foi realizada com objetivo de cobrar explicações sobre a falta de empenho para retorno dos alunos para a escola de origem. Apesar de a conversa ter sido positiva, pouca coisa mudou.

“Ficou acordado o nosso retorno. Mas não tivemos nenhuma resposta e quando isso vai acontecer de fato. Já são quase dois anos aqui. Nossa escola era pequena e conseguíamos ter um controle melhor dos alunos. Aqui no Ciep, são duas escolas atuando juntas. Nosso receio é que essa demora deixe nossa escola ainda mais sensível e deteriorada, determinado futuramente sua extinção”, lamentou a coordenadora sem se identificar.

Quando se matriculou para o Colégio Estadual Doutor Moacyr Meirelles Padilha, a estudante Larissa Martins, 17 anos, achou que estudaria ao lado de casa. “Achei que ingressaria no ensino médio na escola do meu bairro. Como tenho que estudar tive que aceitar me deslocar até aqui. No começo do ano que estava sem o Riocard, caminhava 30 minutos para chegar a escola. Agora venho de ônibus e enfrento 10 minutos de estrada”, frisou. A Secretaria Estadual de Educação não se manifestou.

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