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Restos mortais de religioso de São Gonçalo são encaminhados para exumação

Monsenhor Barenco Coelho foi importante figura

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 03 de agosto de 2017 - 09:45
Restos mortais foram retirados na frente do padre, dos fiéis e parentes de Barenco Coelho
Restos mortais foram retirados na frente do padre, dos fiéis e parentes de Barenco Coelho -

Por Marcela Freitas

Fazendo parte do processo de restauração na Igreja Matriz de São Gonçalo, foram exumados os restos mortais do Monsenhor Barenco Coelho da lápide que se encontrava na capela lateral próximo ao Santíssimo. O processo foi acompanhado pelo padre André Luis, fiéis e sobrinhos-netos do monsenhor.

Monsenhor Barenco Coelho foi uma importante figura na cidade de São Gonçalo entre as décadas de 1950 e 60. Além do sacerdócio e o atendimento cristão a todos os fiéis, ele era presente na vida política e social de São Gonçalo. Nascido em Magé, em três de agosto de 1905, ele faleceu em cinco de setembro de 1965, durante celebração de uma missa, onde passou mal e não resistiu.

O padre André Luiz explicou que, durante essa restauração, os restos mortais serão guardados no memorial. “Após a obra, os restos mortais serão sepultados novamente aqui. Mas ainda não definimos em qual local”, explicou o padre.

Sepultamentos 

“No Brasil, no período colonial, as pessoas já eram sepultadas no interior das igrejas. As sepulturas eram de membros da elite e personalidades. A população em geral era sepultada no cemitério, que ficava atrás ou ao lado da igreja. No século XIX, passou a se condenar as práticas por conta das possíveis proliferações de doenças. Em 1870, a ação foi extinta e todos passaram a ser sepultados em cemitérios. A Igreja Matriz de São Gonçalo passou por reforma, em 1915, e acredita-se que, na ocasião, todos os túmulos tenham sido extintos. O enterro do Monsenhor Barenco tem um simbolismo por toda sua ação na unidade paroquial e no município”, contou o professor de história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Rui Aniceto.

Visita guiada 

Em setembro, será aberto o memorial que vem sendo construído na igreja para visitação pública de escolas. A ação é um projeto da Igreja Matriz com a Uerj. De acordo com Rui Aniceto, a visita contemplará a área interna e externa do templo, além do circuito ecológico do projeto Remoma.

“Vamos destacar os aspectos da história não só da igreja como da cidade pensando a matriz como marco zero”, disse. A visitação ocorrerá às terças, quintas e sábados, das 9h às 12h. O agendamento deve começar na próxima semana através do telefone 27121-1433.

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