Detran faz campanha a favor do sorriso em identidades e carteiras de motorista

Vai um belo sorriso aí? Agora está liberado. Se o sorriso é o estopim da felicidade, porque não transformá-lo em seu cartão de visitas? O Detran faz campanha nas redes sociais para estimular o sorriso nos documentos oficiais, como identidades e carteiras de motoristas.

A polêmica sobre sorrir ou não ganhou força, no último mês, quando o fotógrafo mineiro Filipe Borges relatou que conseguiu sorrir na foto de renovação de sua habilitação após insistir muito. Ele postou a foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sorrindo e o post viralizou.

A resolução do Contran (598/2016) que trata sobre a questão da fotografia na CNH não faz referência ao sorriso e, sim, ao uso de bonés, chapéus, óculos e qualquer peça de vestuário que cubra parte do rosto ou da cabeça. Os turbantes só são permitidos nos casos de coberturas religiosas. Cabe ao órgão estadual impor as regras quanto a maneira em que a fotografia deve ser tirada. Por essa razão, o Detran lançou a campanha do sorriso.

Polêmicas a parte, nas ruas as pessoas apoiaram essa iniciativa e garantiram que, agora, as fotos sérias darão lugar aos sorrisos. “Tem coisa mais bonita que um sorriso? Desde os 18 anos, tenho carteira de motorista e nunca foi me dado a opção de sorrir. Se pudesse escolher, é claro que optaria pelo sorriso”, disse Benedito da Silva, de 57 anos, que há 20 é motorista de coletivos.

A opinião é compartilhada pelo auxiliar administrativo Bernard de Jorge, 33. “Sempre tirei foto sério. Acho que a pessoa tem que tirar da maneira que se sentir bem”, apontou. O vendedor Wellington Garcia de Oliveira, 36, que tem seu sorriso como marca de sua personalidade, disse que quando renovar a habilitação, vai sorrir. “O sorriso é capaz de mudar o dia das pessoas. Acho essa ideia muito legal. Se eu tenho a opção de sorrir, vou fazer. O dia fica mais leve quando você vê um sorriso”, afirmou.

Alison Figueiredo, 30, também promete sorrir na nova carteira de motorista. “Me sinto mais confortável sorrindo e se está liberado, vou espalhar meu sorriso por aí”.

Por Marcela Freitas