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Apada quer melhorar espaço

Perto de completar 30 anos, instituição precisa de ajuda para fazer reformas na unidade

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de julho de 2017 - 10:30
Apada oferece atendimentos de psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia e serviço social
Apada oferece atendimentos de psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia e serviço social -

Por Marcela Freitas

A Associação de Pais e Amigos Deficientes da Audição (Apada) está perto de completar 30 anos e procura parceiros que possam contribuir com as obras de melhorias da instituição. Sem o convênio com a Fundação da Infância e da Adolescência (FIA), que foi extinto há alguns anos, a Apada reduziu o número de atendimentos e conta apenas com o auxílio financeiro da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Habitação, Infância e Adolescência de São Gonçalo.

De acordo com a assistente social, Cristiane Maria da Silva, atualmente, 315 crianças são atendidas no local, divididas no grupo de deficientes auditivos e ouvintes com déficit de aprendizagem. No espaço, eles recebem atendimento de psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia e serviço social.

“Temos um convênio com a prefeitura que nos permite o pagamento de salários dos profissionais, mas os recursos não são suficientes para investir nas melhorias do espaço. O prédio é amplo e somos uma instituição sem fins lucrativos. Nosso sonho é conseguir parceiros que nos auxiliem na pintura da fachada, que está muito ruim. E que nos ajude também com obras de melhorias no interior. Além do convênio, contamos com doações e aceitamos tudo, desde material de limpeza aos de escritório”, afirmou.

História - A Apada de São Gonçalo nasceu da necessidade de uma mãe que ao ver as dificuldades de muitas outras mulheres mães de crianças especiais, resolveu mudar a história delas. Maria Aparecida Boechat Fonseca, de 63 anos, é quem preside a casa. Mesmo morando em Saquarema, na Região dos Lagos, ela faz questão de fazer três plantões por semana na instituição.

“Quando minha filha Luciana Boechat tinha quatro meses, descobrimos sua deficiência auditiva. Passei a tratá-la na Apada de Niterói, onde fiquei por sete anos. Naquela época, havia esse limite de idade. Via muitas mães em dificuldades e lutei para trazer a Apada para São Gonçalo. A primeira associação foi na Brasilândia e, depois, nos mudamos para Neves, onde estamos até hoje”, disse.

Luciana Boechat, hoje com 37 anos, é formada em artes plásticas e atua como professora de artes, além de monitorar as aulas de libras da instituição. Quem puder ajudar e quiser conhecer mais a instituição, pode procurar a Apada, que fica na Rua Doutor Alberto Torres, 717, Neves. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 3707-0491.

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