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Tapetes juntam 50 mil fiéis em SG

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de junho de 2017 - 07:30
Imagem ilustrativa da imagem Tapetes juntam 50 mil fiéis em SG

A fé que move montanhas é a mesma que motiva os católicos gonçalenses. Nem mesmo o frio e a chuva que caiu, no fim da madrugada, foram capazes de espantar os fiéis, que compareceram para a maior festa católica em São Gonçalo: a celebração de Corpus Christi. Durante a missa, já na manhã de ontem, o sol apareceu presenteando as mais de 30 mil pessoas presentes.

A tradicional comemoração começou, ainda de madrugada, com a confecção de 242 painéis feitos ao longo de 1,5Km de extensão, 12m a mais em relação aos últimos anos. Movidas pela fé, 27 paróquias do município atuaram na confecção, que contou com 50 toneladas de sal, além de borra de café, pedrarias, tintas corantes e mais de 200 sacos de cem litros de serragem, resultando no maior tapete de sal da América Latina.

Os temas desenvolvidos, neste ano, foram: “Eucaristia”, “Campanha da Fraternidade” e “Ano Mariano”. Celebrada há 22 anos, a confecção dos tapetes de sal de Corpus Christi é, desde 13 de junho de 2005, Patrimônio Público Cultural e Religioso do município e leva às ruas da cidade, mais de 50 mil pessoas desde a confecção até a celebração da missa e da procissão.

O pároco da Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante, padre André Luiz Bastos Siqueira, falou sobre a data. “A festa de Corpus Christi é um momento para os católicos celebrarem a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. É um momento de fé, família, união, amor, alegria e de oração. A confecção destes tapetes nada mais é que uma demonstração de fé e dedicação a Deus”, explicou. Moradora do Boassu, a doméstica Patrícia de Jesus Passos, de 46 anos, chegou cedo para escolher o melhor lugar. Como faz, tradicionalmente, ela estava em um banquinho para se acomodar melhor. “Tenho prazer em participar deste momento tão significativo para a igreja católica e trago sempre a minha família comigo”, disse. O pequeno Miguel Rachid Ferraz, de cinco anos, participa da procissão desde o primeiro ano de vida. Com olhinhos de encantamento, ele falava com alegria, da beleza dos tapetes. A mãe Kelly Rachid, 39, contou que a tradição começou quando ela ainda era pequena e, por esta razão, manteve com o seu filho. “Faço questão de participar dessa festa da igreja e o Miguel vem junto. Ele gosta muito e acorda bem cedo com o maior prazer”, afirmou ela, que estava também com a mãe Leila Rachid, 59.

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