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Incêndio destrói fábrica em SG

Fogo teria começado em vegetação próxima à empresa, situada na Rua Itatiaia, no Laranjal

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de junho de 2017 - 11:30
O incidente na fábrica teria começado a partir de um incêndio em vegetação perto do local. Defesa Civil também interditou residência
O incidente na fábrica teria começado a partir de um incêndio em vegetação perto do local. Defesa Civil também interditou residência -

Um incêndio de grandes proporções atingiu no final da noite de ontem, uma fábrica de moda praia, na Rua Itatiaia, no Laranjal, em São Gonçalo. A suspeita é que vizinhos do empreendimento tenham colocado fogo em lixos, em um terreno baldio ao lado do imóvel, que acabou se alastrando e atingindo a confecção.

Vinte homens do Corpo de Bombeiros de São Gonçalo e Niterói atuaram no combate às chamas, que ainda podiam ser vistas na manhã de ontem. Técnicos da Defesa Civil acompanharam o trabalho dos bombeiros e interditaram uma casa , na Rua Constantino Alves.

Uma funcionária do local contou que foi informada do incêndio às 22h40. A fábrica Glove, instalada no local há cerca de cinco anos, confeccionava peças para lojas de departamentos, como Renner, Riachuelo, Hering, entre outras. Aproximadamente 50 pessoas trabalhavam no local, mas no momento do acidente o expediente havia se encerrado.

“Quando fiquei sabendo, vim logo para cá. Infelizmente, o incêndio atingiu os setores de corte, criação, modelagem. Apenas a cozinha e o escritório foram preservados. Quando saímos daqui, vimos o fogo no mato, mas isso é uma prática bem comum desses moradores. Já houve até problemas entre eles por conta das pessoas que se sentiam incomodadas com a fumaça e os riscos dessa ação. No momento que saímos, ventava muito e acredito que isso tenha provocado o incêndio”, disse.

O metalúrgico Carlos de Souza Dias, 52 anos, vizinho do empreendimento, disse que ao ver as chamas, acionou o Corpo de Bombeiros.

“Minha esposa foi a primeira a ver o incêndio. Eu estava dormindo. Me assustei bastante e acionei de imediato os bombeiros. Ouvimos duas pequenas explosões”, contou.

A coordenadora da Defesa Civil, Walkiria de Andrade Peçanha, disse que os trabalhos continuarão.

“Ainda tem muita fumaça e o ambiente está quente. Assim que esfriar, voltaremos para ver os reais riscos para as casas do entorno. Interditamos apenas um imóvel que vimos ser o mais ameaçado por um muro. Na fábrica, foi perda total, mas felizmente não houve vítimas”, disse. O caso será investigado pela 74ª DP (Laranjal).

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