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SG celebra Santo Antônio

Fiéis lotaram as igrejas para agradecerem as bênçãos atendidas e em busca de novos milagres

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de junho de 2017 - 10:30
O padre Ricardo Mota contou que foram distribuídos cerca de sete mil pães na igreja da Covanca
O padre Ricardo Mota contou que foram distribuídos cerca de sete mil pães na igreja da Covanca -

Por Marcela Freitas

Santo Antônio foi celebrado com muita alegria nas igrejas da Covanca e Amendoeira, em São Gonçalo, e no Fonseca, em Niterói. Os fiéis participaram das missas, agradeceram e fizeram novos pedidos ao santo. Durante todo o dia, houve distribuição dos tradicionais pães da prosperidade e no fim da noite, procissão.

Na Paróquia de Santo Antônio da Covanca, cerca de nove mil fiéis participaram das missas, procissão e quermesses durante todo o dia. Um dos pontos altos das comemorações foi a procissão pelas ruas do bairro seguida por missa.

O pároco Ricardo Mota falou sobre a importância do santo católico, que tem grande clamor popular. “Muitas pessoas recorrem a Santo Antônio pedindo sua intercessão para se livrar de doenças e recuperar o perdido. Ele nasceu em Lisboa e era de família muito rica, mas dedicou sua vida aos pobres”, disse.

Devoto de Santo Antônio, o funcionário público Alexandre Martins de Carvalho, 48, comemorava, ontem, seu aniversário. “Meus avós eram devotos e passaram essa tradição. Sempre fui muito ligado ao santo. Nasci no dia dele no Hospital Universitário Antônio Pedro, casei na Igreja de Santo Antônio, batizei minha filha de Antônia e meu filho de Antony, porque já tínhamos Antônios na família”, disse ele, que foi à igreja acompanhado da esposa Eliane Ferrari, 38, e da filha Antônia, de 3 anos.

Distribuição de pães – Um dos momentos mais aguardados do dia do santo, popularmente conhecido como casamenteiro, é a já tradicional distribuição de pães. Segundo o padre Ricardo Mota, foram distribuídos cerca de sete mil pães na Covanca.

“O pão simboliza a prosperidade. Entretanto, apesar de muitas pessoas guardarem o pão em vasilhas de mantimentos, o correto é comê-lo”, explicou.

Rosângela Fávere, 55, fez questão de levar os pães para sua família. “Trouxe alguns pães para doar e estou levando esses que já foram abençoados. É uma tradição que faço questão de manter nesta data”, contou.

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