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Panela ‘movida a aplicativo’

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de junho de 2017 - 09:00
A panela elétrica funciona a partir da seleção de uma receita e envia os comandos ao utensílio para o preparo do alimento. O aplicativo controla todo o processo e avisa quando o prato está pronto
A panela elétrica funciona a partir da seleção de uma receita e envia os comandos ao utensílio para o preparo do alimento. O aplicativo controla todo o processo e avisa quando o prato está pronto -

Por Juliana Bittencourt e Dayse Alvarenga

Já pensou em otimizar o tempo na cozinha com uma panela que facilitasse suas tarefas do dia--dia? Pois foi isso que Gabriel Figueiredo, de 18 anos decidiu fazer. O jovem é aluno do curso de Manutenção e Suporte de Informática do Senai Niterói e desenvolveu uma panela elétrica, que pode ser manipulada através de um aplicativo no smartphone.

A ideia surgiu quando a instituição lançou um desafio, no qual os alunos deveriam criar projetos que pudessem aumentar a produtividade industrial. Gabriel tinha uma vida muito corrida, e se dividia-se em escola, curso do Senai e ainda consertava celulares e vendia brigadeiros no colégio para conseguir uma renda extra. Com o desafio, decidiu criar um projeto que otimizasse o tempo. Assim surgiu a “Panela Smart”.

A panela funciona através de um aplicativo no qual o usuário seleciona a receita desejada e envia os comandos para a panela, que realiza toda ação de preparo e mistura. O produto controla todos os parâmetros do cozimento e avisa quando o alimento está pronto, permitindo a redução de desperdícios e aumentando a eficiência do processo de produção de alimentos tanto em nível residencial quanto industrial. A panela ainda está em fase de aperfeiçoamento, por isso o jovem está trabalhando em modificações que possam melhorar ainda mais o desempenho do produto.

Gabriel pensa em acoplar compartimentos para que a panela também possa acrescentar os ingredientes automaticamente, além disso quer aumentar a gama de receitas disponíveis no aplicativo.

Apoio - O projeto foi selecionado entre os melhores da unidade para participar do “Acelera”, programa no qual os alunos recebem R$ 10 mil, além de uma bolsa mensal para investir na fabricação de protótipos e uma orientação profissional para que suas ideias se transformem em plano de negócios.

Após esse período, os alunos apresentaram seus projetos a possíveis investidores em uma feira. Nessa etapa, Gabriel chamou atenção de uma conceituada S e conseguiu apoio de uma advogada que o auxiliará no processo de patente.

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