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União por patrimônio em SG

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de maio de 2017 - 08:10
Licitação para projeto de restauração ainda não tem nova data, segundo a Empresa de Obras Públicas do Estado
Licitação para projeto de restauração ainda não tem nova data, segundo a Empresa de Obras Públicas do Estado -

Vivendo um retrato de abandono há quatro anos, a Fazenda Colubandê parecia, enfim, estar mais perto de ser restaurada e de se tornar mais um motivo de orgulho para a identidade histórica dos gonçalenses. Depois do jogo de empurra entre os governos estadual e municipal pela responsabilidade do patrimônio, mais um passo foi dado com a abertura do processo de licitação para projeto de restauração da Fazenda, na última semana.

O processo, no entanto, precisou ser adiado já que nenhum representante das empresas interessadas em participar da tomada de preços compareceu. Enquanto aguardam por uma nova audiência, grupos de mobilização seguem realizando ações como mutirões, vistoria e limpeza do local, que atualmente está sob responsabilidade do Estado.

“Achamos a restauração de suma importância e por isso não mediremos esforços para que ela aconteça. Apesar dos problemas na licitação, a nossa luta continua e as ações vão continuar também. No dia 3 de junho, vamos nos reunir com alguns restauradores que mostraram interesse em realizar esse trabalho e queremos mediar essa questão junto ao Estado”, explicou Regina Meville, integrante do grupo SOS Colubandê.

Militante da luta pela Fazenda Colubandê, Regina, que é moradora do bairro, realiza “vistorias” quase todos os dias no local, que anteriormente sofria com ações de vândalos. Arqueólogo e historiador, o professor Claudio Prado de Mello, do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ) acredita que, apesar dos imbróglios, a mobilização da sociedade está no caminho certo. “Todos os eventos que realizamos, os abraços coletivos, os mutirões foram para sensibilizar governo do Estado. Porque a sociedade sempre esteve sensibilizada. A Fazenda está precisando de um olhar mais cuidadoso”, explicou.

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