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Glaucoma: doença silenciosa

Especialistas indicam exames periódicos para detectar e prevenir a pressão alta dos olhos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de maio de 2017 - 10:30
O oftalmologista Aloísio Netto indica exames preventivos, como a medida da pressão intraocular
O oftalmologista Aloísio Netto indica exames preventivos, como a medida da pressão intraocular -

Por Cyntia Fonseca

Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A comemoração tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, considerada “silenciosa” pelos especialistas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é considerado a maior causa de cegueira irreversível no mundo e estima-se que afete entre 1% e 2% das pessoas acima de 40 anos. Atualmente, 67 milhões possuem a doença e, em 10% dos casos, existe a evolução para a cegueira total.

Embora não exista cura, a doença pode ser controlada, segundo explica o médico oftalmologista Aloísio Netto Valente. “O glaucoma é uma doença que consiste no aumento da pressão do olho, que vai atrofiando o nervo óptico e, como consequência, leva a perda de campo de visão. O problema se torna mais frequente em pessoas acima dos 40 anos. Então é importante sempre ir ao consultório médico, realizar exames preventivos, como a medida da pressão intraocular”, esclarece.

Além do fator idade, existem outros grupos com risco maior de desenvolvimento da doença, como diabéticos, míopes e quem tem histórico familiar de glaucoma. A doença também tem incidência maior em pessoas negras. “A cirurgia só é feita em último caso. O tratamento é feito com uso de colírio, que reduz a pressão sanguínea nos olhos”, acrescenta.

Para Aloísio Netto, instituir um dia para o combate à doença é extremamente importante para alertar a população. “É uma doença silenciosa, já que em 90% dos casos, ela se mostra completamente assintomática, ou seja, as pessoas não sabem que têm, pois não há sintomas. E se não tratada, ela pode levar à cegueira irreversível”, conclui o especialista.

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