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Será o fim do IML de SG?

Posto de Polícia Técnica de Tribobó ‘agoniza’ e pode ser transferido para Campo Grande

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 10 de maio de 2017 - 10:00
Funcionários reclamam das condições precárias de trabalho e de falta de materiais básicos
Funcionários reclamam das condições precárias de trabalho e de falta de materiais básicos -

Por Marcela Freitas

Sem luvas e materiais básicos para atendimento à população e liberação de corpos, o Instituto Médico Legal (MIL) de Tribobó, em São Gonçalo, pode deixar de funcionar. O local que atende além de São Gonçalo, os municípios de Itaboraí e Tanguá, está com o gerador queimado, a rede de esgoto precisa de limpeza e manutenção e ainda faltam profissionais. O pedido de socorro foi feito pelo diretor do local, Márcio Costa, à Câmara de Vereadores de São Gonçalo, que pretende mobilizar empresários das cidades assistidas para atender às necessidades do instituto.

A Região Metropolitana já perdeu, em 2014, o IML de Itaboraí. O local foi fechado por falta de condições técnicas e sanitárias e não reabriu. Os serviços prestados na unidade foram remanejados para o IML de Tribobó, que agora, passa pelo mesmo problema. Caso ocorra o fechamento, os corpos serão levados para o IML de Campo Grande, na Zona Oeste do, a 70 quilômetros de distância. Os demais serviços também serão transferidos para o mesmo local.

De acordo com funcionários, o IML sofre com a falta de insumos e materiais para exames. “O gerador está queimado e, quando falta energia, rezamos para voltar rapidamente. Sem ela, os corpos ficam sem qualquer refrigeração. Ainda temos problemas com esgoto que precisa passar por manutenção”, disse um funcionário. O diretor do IML foi procurado, mas estava em reunião e não se pronunciou até o fechamento desta edição.

Na última sexta-feira, os vereadores de São Gonçalo realizaram audiência para traçar solução para o IML, montando uma “força tarefa” de políticos, empresários e sociedade civil. Esta semana, o vereador Vinícius, presidente da Comissão de Diretos Humanos, deverá se reunir com o secretário municipal de Saúde, Dimas Gadelha e com o prefeito José Luiz Nanci. “Atualmente, o posto, mesmo com todas as dificuldades, ainda atende a população. O diretor do órgão disse que os atendimentos podem parar. Não podemos deixar isso acontecer. Sabemos da responsabilidade do Estado, mas não podemos esperar pelo pior. Temos que nos unir. A falta do IML traria muitos transtornos para os nossos munícipes, que teriam que se deslocar para Campo Grande”, explicou.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil foi procurada, mas não deu retorno até o fechamento desta edição.

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