Categorias prometem parar o país contra reformas de Temer

A próxima sexta-feira, dia 28, será de luta em diferentes estados do Brasil contra a reforma trabalhista e da previdência, além da terceirização. No Rio de Janeiro, e por consequência, nas cidades de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí, não será diferente. Diversas categorias já anunciaram a aderência à greve geral dos trabalhadores e vão realizar paralisações, como por exemplo, profissionais da Educação e bancários. O movimento foi convocado por centrais sindicais do país, frentes populares, organizações políticas e entidades ligadas às demandas sociais.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) foi um dos primeiros a anunciar o apoio à mobilização. Tanto profissionais da rede estadual quanto trabalhadores de 26 municípios já decidiram, em assembleia, aderir ao movimento e parar, na sexta-feira, para participar das atividades previstas. São Gonçalo, Niterói e Itaboraí estão incluídos entre os profissionais que deverão aderir.

A diretora da unidade de São Gonçalo do Sepe, Beatriz Lugão, acredita que essas reformas prejudicam diretamente a vida dos trabalhadores do magistério, sobretudo das mulheres, que compõem mais de 80% do corpo de funcionários da educação no estado.

“A Reforma da Previdência proposta pelo governo federal vai modificar substancialmente o direito de aposentadoria do magistério de professores, ainda mais do direito das mulheres. Quando se mexe na educação, está mexendo na vida desses trabalhadores”, afirmou.

Bancários de Niterói e região também decidiram, em assembleia realizada na última quarta-feira, aderir à mobilização de sexta.