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Luta greco-romana conquista jovens

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de abril de 2017 - 11:30
Imagem ilustrativa da imagem Luta greco-romana conquista jovens

Por Dayse Alvarenga e Rennan Rebello

A luta greco-romana é um dos esportes olímpicos mais tradicionais e presente em todas as edições das Olimpíadas desde 1896. No Brasil, apesar de não ter tanta visibilidade, tem fiéis praticantes, como no projeto socioesportivo “Niterói Wrestling” (NW) que existe há 14 anos com o intuito de formar atletas de alto rendimento na região. A iniciativa mantém uma parceria com o 12º BPM, que cede o ginásio para treinamentos desde novembro do ano passado.

Recentemente, a equipe niteroiense conseguiu se classificar para o Campeonato Brasileiro Júnior (entre 17 a 20 anos), que será disputado entre os dias 26 e 27 de maio, no Jequiá Iate Clube Ilha do Governador. O projeto já revelou grandes nomes, como os campeões pan-americanos Rafael Conceição e Joilson Júnior. Mas apesar do caráter esportivo, o maior objetivo da ação é instruir os jovens a serem bons cidadãos.“Temos a consciência que nem todos se tornarão lutadores profissionais, por isso a única exigência que fazemos é que os alunos estejam estudando. Através do esporte, também passamos os conceitos de disciplina e responsabilidade”, explicou a coordenadora do projeto e presidente da liga estadual da modalidade, Tania Silva.

Promessas - Entre os lutadores, há algumas promessas como o estudante Guilherme Pires, de 15 anos, morador do Morro do Palácio, que pretende seguir no esporte.

“Eu sempre quis lutar por causa do MMA e acabei conhecendo o taekwondo em um outro projeto no Caio Martins, mas quando o professor Flávio foi ao meu colégio e falou sobre a luta olímpica, acabei me interessando e me espelhando em lutadores mais próximos, como Joilson e André Pinto. Eu pretendo crescer no Brasil mas vejo outros países fortes, como o Azerbaijão e principalmente os Estados Unidos, onde seria ótimo para estudar e treinar”, relatou Guilherme.

Atleta-militar - Segundo o treinador Bira Fernandes, um dos motivos pela procura pela modalidade é a possibilidade de ingressar como oficial da Marinha, que tem no seu quadro atletas que disputaram a Rio 2016.

“O atleta que se destaca e ganha campeonatos pode ser convocado para a seleção brasileira e daí ele passa a ganhar a bolsa- atleta com duração de dois anos. Quanto mais o competidor se destaca, as chances de entrar na Marinha como atleta e passar por cursos de oficiais aumentam”, destacou Bira.

Treinos são no 12º BPM

No país do futebol, há quem troque o esporte mais popular do mundo pela luta olímpica, como é o caso de Yuri, de apenas 9 anos. “Nós moramos em Piratininga, e Yuri estava em uma escolinha de futebol, mas ele pediu para sair para treinar luta olímpica junto com o irmão e o pai dele. Com isso, a família toda passou a vivenciar esse ambiente. Eu não treino mas os acompanho e apoio”, contou a mãe Samantha Landinho.

Os treinos do Niterói Wrestler acontecem de segunda a sexta-feira, das 18h às 20h30, na sede do 12ºBPM, que fica na Avenida Jansen de Melo, 260, Centro. Mais informações estão no site da Liga de Wrestling do Estado do Rio de Janeiro (www.lwerj.com.br)

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