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Tragédia na Trindade

Incêndio em restaurante da família mata criança de 6 anos e deixa seis feridos em S. Gonçalo

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de março de 2017 - 10:00
Laura foi socorrida com outras seis vítimas, mas não resistiu e morreu no Hospital Alberto Torr
Laura foi socorrida com outras seis vítimas, mas não resistiu e morreu no Hospital Alberto Torr -

Menos de 24 horas depois de ter 40% do corpo queimado, durante uma explosão no restaurante dos pais, na Trindade, em São Gonçalo, a pequena Laura Lopes Portela, de seis anos, não resistiu e morreu na manhã de ontem. No acidente, que aconteceu na tarde de domingo, outras seis pessoas, sendo duas crianças, também ficaram feridas e permanecem internadas.

De acordo com a mãe da vítima, a vendedora autônoma, Graziela Lopes, de 31 anos, o incidente ocorreu durante o período do almoço, horário de movimentação no pequeno restaurante.

“A funcionária estava enchendo os rechauds do buffet, quando caiu um pouco do álcool na mesa. Houve uma pequena chama que caiu no chão, onde estava a garrafa com o restante do álcool. Foram várias explosões. Umas quatro ou cinco, que pareciam tiros. A Laura estava andando por ali e foi quem mais se feriu”, relembrou a mãe da criança que, grávida de oito meses do terceiro filho, terá que enterrar a primogênita e única menina da família.

Ainda segundo familiares da pequena, os próprios clientes e funcionários ajudaram a apagar as chamas e realizaram o socorro. Além da Laura, uma funcionária, duas crianças e outros três adultos foram socorridos.

Eles foram encaminhados para o Pronto Socorro de Alcântara, e em seguida, transferidos para outras unidades, como o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, em São Gonçalo, e o Hospital de Saracuruna, no Rio de Janeiro, referência no tratamento de queimaduras.

Laura foi encaminhada para o Heat, passou pelo setor de trauma e em seguida foi transferida para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) infantil. “Foi uma fatalidade e precisamos destacar que foi um acidente. Estão contando diversas versões erradas”, afirmou o paraquedista Coronel Dalmo, avô da menina.

Emocionada, Graziela relembrou a chegada da filha. “Ela foi desejada e muito querida. Era uma menina feliz, alegre e super educada. Ainda não sei mensurar o tamanho da dor que ela vai deixar”, finalizou.

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