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Família faz ‘vaquinha’ para conseguir R$ 800 mil para cirurgia em bebê

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de março de 2017 - 10:30
Bento, de apenas nove meses, tem problemas no desenvolvimento dos ossos do quadril e pernas
Bento, de apenas nove meses, tem problemas no desenvolvimento dos ossos do quadril e pernas -

Vamos ajudar o Bento a crescer? Com apenas nove meses, Bento Scovino Eduardo encanta com sua simpatia e sorriso cativante. Mas o anjinho apaixonante precisa de ajuda para poder crescer, andar e correr como qualquer criança. Diagnosticado com hipoplasia femural bilateral tipo 3, ele precisa de intervenção cirúrgica que só é realizada nos Estados Unidos e cujo valor gira em torno de US$ 250 mil, o equivalente a R$800 mil. A doença raríssima, e sem causa definida, faz com que Bento não tenha o desenvolvimento correto dos fêmures.

Pais do Rafael, hoje com 8 anos, a vendedora Amanda Soares Scovino, 33, e o professor de Matemática Leonardo dos Santos Eduardo, 37, planejaram ter outro filho e, em novembro de 2015, aconteceu. Durante o pré-natal, em uma ultrassonografia, o que era só entusiasmo se transformou em medo. “Foi identificado um encurtamento acentuado dos fêmures. Fomos a vários especialistas e um deles chegou a sugerir que eu tirasse o nosso filho. Fiquei muito abalada, mas decidimos que nunca faríamos isso. Da forma que ele viesse, nós iríamos amá-lo”, contou Amanda.

Com apenas 33 semanas, Bento nasceu. Prematuro, precisou ficar internado por 28 dias. Mas, após receber alta que a verdadeira luta dos pais começou. “Começamos a correr atrás de especialistas. Alguns analisaram o caso, mas não indicaram cirurgia e sim um tipo de aparelho que, mais tarde, ele poderia usar para ficar em pé e andar, já que ele não tem a cabeça do fêmur”, revelou Leonardo Eduardo.

Na saga por explicações, os pais foram apresentados ao médico americano Dr. Paley, do Instituto Paley, na Flórida, referência em cirurgias de restauração ortopédica. Diferente de tratamentos paliativos, a cirurgia “Superhip” reconstrói o quadril e promete a possibilidade de desenvolvimento perto do normal. “O que mais queremos é dar uma vida melhor para o Bento, vê-lo correr, jogar bola, crescer com qualidade de vida”, explica Amanda. (Cyntia Fonseca)

Vamos ajudar o Bento a crescer?

Para conseguirem arrecadar o valor para o tratamento nos Estados Unidos, Amanda e o marido iniciaram uma campanha de doação online no Facebook e no site www.vakinha.com.br/vaquinha/todos-pelo-bento.

“Conversamos bastante, tivemos incentivo de amigos para que divulgássemos. Se conseguirmos R$1 de 800 mil pessoas, nós conseguimos. A gente abraçou a causa e decidiu encarar. Ficamos receosos com a exposição num primeiro momento. Sou uma pessoa bastante reservada, mas pelo nosso filho, decidimos encarar”, completa Leonardo.

No Facebook, a página “Todos pelo Bento” reúne, periodicamente, informações sobre o dia-a-dia dele e esclarecimentos sobre a doença. Mais do que recursos financeiros, os pais de Bento pedem apoio e divulgação, já que eles não têm muitos familiares.

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