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Cubango fez um desfile sem luxo mas com garra

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de fevereiro de 2017 - 10:00
Primeiro casal de mestre sala e porta bandeira estava luxuoso
Primeiro casal de mestre sala e porta bandeira estava luxuoso -

Por Rennan Rebello e Dayse Alvarenga

A Cubango, que sonha com a chance jamais conseguida de ingressar no Grupo Especial, homenageou um dos maiorais do samba, João Nogueira. No entanto enfrentou dificuldades em colocar seus enormes carros alegóricos na avenida, causando apreensão na diretoria e na equipe de apoio da “Alviverde niteroiense”.

Em um dos carros, um destaque que estava na base no patamar mais alto, por não se sentir seguro, foi retirado por um guindaste, ficando assim incompleta a alegoria.

A cada carro que entrava no Sambódromo, através de muito esforço, era aplaudido pela plateia nas arquibancadas do Setor 1.

As alegorias e fantasias sem luxo em nada lembravam o desfile do ano passado. Mas apesar das adversidades, o percurso foi completado sem estourar o tempo.

As referências em espelhadas alegorias referentes à vida e obra do músico deram um tom nostálgico à apresentação. O ponto-chave foi, no entanto, a exibição da águia da Portela (escola de coração de João), no último carro.

“Quem estava aqui compreendeu o nosso grande trabalho. Estou satisfeito, apesar das dificuldades. Somos uma escola de uma comunidade aguerrida”, disse o presidente da agremiação, Olivier Pelé.

A Cubango teve presenças ilustres, como o intérprete Paulinho Mocidade, o compositor Moacyr Luz, entre outros.

O coreógrafo Carlinhos de Jesus também desfilou e dançou com a filha de João, Clarissa, que representou a família junto com a mãe Angela, já que o filho Diogo Nogueira não desfilou por conta de compromissos profissionais na Bahia.

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