Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,2608 | Euro R$ 5,6075
Search

Jovem luta para voltar a andar com tratamento prestado pela Andef

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de fevereiro de 2017 - 10:30
 Carolina Brito, de 22 anos, tornou-se cadeirante após sofrer acidente de moto há 10 meses
Carolina Brito, de 22 anos, tornou-se cadeirante após sofrer acidente de moto há 10 meses -

Há 10 meses, a jovem Carolina Cristina Oliveira de Brito, 22 anos, recebeu a pior notícia de sua vida: não poderia mais andar. Mãe de duas meninas de 7 e 4 anos, Carolina sofreu um acidente de moto enquanto estava na garupa de uma motocicleta. Arrastada por um caminhão, ela ficou mais de um mês internada e foi liberada com o seguinte laudo: politrauma e traumatismo riquimedular.

Apesar do diagnóstico, Carolina não se conformou e, com a ajuda de sua mãe, conseguiu uma vaga na Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (Andef). Fazendo três sessões de fisioterapia por semana, ela teve grandes progressos tendo já, inclusive, iniciado o tratamento em pé.

Mas o avanço do tratamento está ameaçado, a família foi informada que a Prefeitura de São Gonçalo deixou de fornecer o transporte. E na última terça-feira (7), a jovem deixou de comparecer ao tratamento. Sem ter como custear a viagem até a Andef, no Rio do Ouro, a mãe de Carolina, Ana Cristina Oliveira Silva, de 46 anos, teme pelo que pode acontecer com sua filha.

“Logo após o acidente, Carolina ficou muito triste, mas recebeu muito apoio na Andef e hoje é uma menina conformada com sua situação. Ela tem tido avanços e pode recuperar os movimentos. Mas sem ajuda da Prefeitura será impossível levá-la. Ganho um salário mínimo para pagar aluguel e remédios. Em apenas uma viagem de táxi gastei 120. É impossível mantê-la no tratamento sem o transporte”, afirmou.

Carolina garante que o tratamento tem trazido progresso.

“Com as fisioterapias, consigo ficar sentada por mais tempo e sinto menos dores. Com ajuda estou ficando em pé e já está sendo confeccionada uma calha para dar sustentação ao meu corpo. Mas se deixar de ir posso perder a vaga. Eu não tenho dúvidas de que vou voltar a andar, mas para isso necessito do apoio do município”, explicou.

A Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, informou que “o atendimento regular do transporte diferenciado está acontecendo normalmente com a rede conveniada e de maneira extraordinária acontecerá com a Andef, apesar de se localizar em outro município mas por ser uma entidade reconhecida e de grande experiência”. (Marcela Freitas)

Matérias Relacionadas