Servidores fazem protesto

Por Marcela Freitas

Servidores municipais de São Gonçalo voltaram a ocupar as escadarias da Prefeitura, na manhã de ontem, em protesto ao parcelamento dos salários de dezembro. Os trabalhadores reivindicam que os pagamentos sejam quitados integralmente.

O movimento, organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Efetivos de São Gonçalo (Sindspef-SG), contou com a adesão de cerca de 150 servidores da saúde, segurança, fazenda, administração e seguridade social.

A presidente do sindicato, Rosângela Coelho, disse que espera que o prefeito José Luiz Nanci priorize a quitação desses débitos para que os serviços públicos possam ser retomados na totalidade. “Estamos mantendo um diálogo com a atual gestão. Os servidores não podem ser penalizados. Queremos a quitação do débito”, afirmou.

Um funcionário, que pediu para não ser identificado, disse que está sendo perseguido por participar do movimento de greve. “Funcionários que participam destes atos são ameaçados a terem seu dia de trabalho descontado. Eles alegam que a greve é ilegal, mas sabemos que é um movimento legítimo, que reivindica nossos direitos como trabalhadores”, afirmou.

Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Gonçalo informou que espera que o movimento de greve seja finalizado até sexta-feira, quando será paga a primeira parcela dos salários de dezembro – antes anunciada para o dia 28 de fevereiro – referente à dívida sobre 1/3 de férias e a diferença devida aos funcionários que se aposentaram em 2016. Os pagamentos estão programados para serem realizados até o dia 10.

A assessoria ressalta que o prefeito acompanha de perto todas as negociações e que o acerto nas contas do município, principalmente os salários dos servidores, está entre suas prioridades.

Trânsito - Por conta do ato na sede do Excecutivo, o trânsito ficou engarrafado na Rua Feliciano Sodré.

Professores

Mais de 400 profissionais da rede municipal de São Gonçalo decidiram pela continuidade da greve, que começou no primeiro dia de fevereiro. A greve é um protesto contra o parcelamento do pagamento de dezembro. Hoje, a categoria fará uma vigília na prefeitura, a partir das 15h. Às 15h30, o Sindicado Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) participará de audiência no Ministério Público, que terá também as presenças do prefeito e seus secretários.