Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,2608 | Euro R$ 5,6075
Search

Tradição de distribuição de doces é mantida em vários bairros de SG

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de setembro de 2016 - 13:55
Iraiana levou as crianças para recolher as sacolinhas de doces
Iraiana levou as crianças para recolher as sacolinhas de doces -

Doces e travessuras! O dia de São Cosme e Damião foi marcado por muita alegria nas ruas de São Gonçalo. Na quadra da Unidos do Porto da Pedra, o departamento de harmonia distribuiu cerca de três mil sacolas de doces.

Como já faz há 17 anos, a comerciante Mara Lúcia Tavares, de 56 anos, com apoio de outros comerciantes e moradores do Mútua, preparou uma das maiores festas da cidade. Mais de 10 mil brinquedos e doces foram doados às crianças na Rua General Caronbert. “Começamos com doces, passamos para brinquedos e hoje, mais pessoas se uniram à causa e damos churrasco, sopa, lanches e refrigerantes. A festa não tem relação com religião. Distribuímos os doces porque gostamos da brincadeira”, contou.

Carlos Danilo Machado, 13, começou a corrida às guloseimas, às 10h. “Hoje (ontem) não vou à escola. O dia é dedicado a recolher os doces. Chego em casa com mais de 20 sacolinhas”, contou.

No Jardim Catarina, foi dia das crianças acordarem cedo e aguardarem a distribuição a beira da Rodovia BR-101. A dona de casa Iraiana da Silva, 24, levou o filho Ryan, 5; as sobrinhas July e Yana e a vizinha Emily para recolher as sacolinhas. “No ano passado, enchi uma caixa de mais de um metro só com doces. Amo essa data. É muito feliz para as crianças”, afirmou.

Na Porto da Pedra, mais de três mil saquinhos foram distribuídos. A entrega reuniu crianças de vários bairros. “Ver a alegria das crianças, o sorriso, o ‘obrigado’, é mais gratificante do que qualquer coisa. É uma data que tem que existir. É quando as crianças se sentem plenamente crianças”, comentou a primeira-dama Maria Laura de Oliveira, 27.

João Pedro, 8, não quis perder a oportunidade de ganhar os doces. “Criança tem que ter infância. É um momento que deve ser preservado, sempre”, disse a mãe, Solange Pereira, 44.

Matérias Relacionadas