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Jornalismo perde Cezar Mattos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de agosto de 2016 - 08:00
Em momento de emoção, parentes e amigos de Cézar Mattos prestam homenagens, com aplausos, antes de o caixão descer à sepultura do Cemitério Parque da Paz
Em momento de emoção, parentes e amigos de Cézar Mattos prestam homenagens, com aplausos, antes de o caixão descer à sepultura do Cemitério Parque da Paz -

Após anos de luta contra o Mal de Alzheimer e passando seus últimos dias internado no Hospital das Clínicas da Alameda, em Niterói, por causa de uma pneumonia, o fotojornalista e ex-diretor presidente de O SÃO GONÇALO, Cezar Augusto de Mattos, filho do fundador do jornal, Belarmino de Mattos, morreu aos 93 anos, no último sábado. O corpo do jornalista foi sepultado no início da tarde de ontem, no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em SG, em cerimônia reservada, com a presença de amigos, familiares e colegas de profissão.

“Eu comecei lá em 1975 e trabalhei por oito anos. Iniciei fazendo a Editoria de Esporte e cresci muito, evolui muito naquele jornal. Foi uma grande escola”, relembrou o radialista Jota Sobrinho, 77, que começou sua carreira em OSG.

Membro da União dos Jornalistas e Comunicadores de São Gonçalo (Unijor), Pereira da Silva, o Pereirinha, de 66 anos, recordou como Mattos era importante para os funcionários que davam os primeiros passos no jornalismo. “Ele, como diretor, procurava sempre ensinar a todos os estagiários, iniciantes, os famosos ‘focas’, como se comportar na redação e na elaboração de reportagens. Era um professor, muito generoso”, contou.

O jornalista Rujanyr Martins, de 81 anos, fundador do Nosso Jornal, também falou com carinho do amigo. “Ele nunca fez outra coisa na vida a não ser ajudar o pai. Primeiro trabalhava como fotógrafo, mas quando o Belarmino morreu, foi o Cezar quem tomou conta de tudo e segurou as pontas. Toda a vida dele foi dedicada ao jornal O SÃO GONÇALO. Desde a noite de sábado, o corpo de Cézar Mattos estava sendo velado em uma das capelas do Cemitério Parque da Paz. Um dos momentos de maior emoção aconteceu quando o caixão foi fechado e colocado um veículo especial para o transporte até a sepultura, onde uma salva de palmas precedeu o sepultamento.

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