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Ilhas de calor

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de janeiro de 2017 - 12:00

O calor nos últimos anos tem sido abrasador. Nos últimos dias, as altas temperaturas tem castigado com sensações térmicas que fácil ultrapassam aos 45°C. Mas, uma pergunta não quer calar: até onde vamos chegar com esse calor? 

É bem verdade que fenômenos climáticos, tal como EL NINO e outros fenômenos contribuem em muito para o aumento violento da temperatura que estamos vivendo. Mas, não podemos esquecer que o homem tem participação direta nesses fenômenos. Você já ouviu falar de ilhas de calor, de como elas são formadas?

Ilhas de calor é um fenômeno climático que ocorre a partir da elevação da temperatura de uma área urbana se comparada a uma zona rural. Isso quer dizer que, nas cidades, especialmente nas grandes, a temperatura é superior a de áreas periféricas, consolidando literalmente uma ilha, denominada climática. A formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global.

A oscilação de temperatura entre o centro de uma grande cidade e uma zona rural pode variar entre 4°C, 6°C ou até mesmo 11°C. Isto proporciona muitos inconvenientes à população em virtude dos incômodos que o calor excessivo provoca, sem contar que ocasiona um significativo incremento no consumo de energia elétrica, usada para funcionar ar condicionados, ventiladores, principalmente para climatizar residências, escolas, universidades, comércios e indústrias.

Ao contrário de outros fenômenos climáticos naturais, as ilhas de calor são puramente resultado da atuação humana. Elas ocorrem graças à remoção da cobertura vegetal nas cidades e a construção de grandes aglomerados urbanos, formando verdadeiros “labirintos” de refletores, que refletem a luz e a radiação do sol, bem como impedem a circulação do ar, o que proporciona o aumento do calor.

Os mais antigos devem lembrar de ruas cheias de árvores, tanto de um lado quanto do outro da rua, árvores essas muitas vezes centenárias, praças cheias de árvores, onde serviam de sombras para famílias em fins de semana que faziam seus piqueniques.

O que as pessoas não se atentam de um modo geral é que essas árvores ajudam a equilibrar a temperatura. Ao serem cortadas, o ambiente climático modifica-se. O desmatamento é um dos pontos principais para se criar uma ilha de calor. Desta forma, uma das maneiras mais práticas para tentar reverter esta situação, seria o plantio ou o replantio de árvores nas cidades. Plantar árvores, de preferência frutíferas, traria ainda,  benefício duplo.

Outra medida que poderia ser tomada para ajudar a diminuir as ilhas de calor seria o de criar mais parques verdes em meio a grandes centros urbanos, como temos, por exemplo, respectivamente, na cidade do Rio de Janeiro e Niterói, o Campo de Santana e Campo de São Bento. 

Além do calor que as ilhas de calor produzem, há também um grande perigo para a saúde humana, que são as possibilidades de proliferação de doenças provenientes de vírus e bactérias que se adaptam e se desenvolvem facilmente no calor, afetando com maior facilidade idosos e crianças.

Quando pensamos no bem coletivo, lembramos que cada um tem sua responsabilidade. O plantio e replantio de árvores podem não resolver totalmente o problema do aquecimento, mas é capaz de melhorá-lo. Que essa atitude não necessite ser imposta por leis, mas que seja uma atitude pessoal visando um melhor futuro para a humanidade.

As atitudes tomadas hoje refletirão e poderão melhorar o clima no futuro, caso contrário, se nada for feito, as próximas gerações experimentarão temperaturas ainda maiores das que estamos enfrentando hoje. “ALGUÉM ESTÁ SENTADO NA SOMBRA HOJE PORQUE ALGUÉM PLANTOU UMA ÁRVORE HÁ MUITO TEMPO”. (WARREN BUFFETT) – Preserve o meio ambiente 

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