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Exploração de petróleo e desastres ecológicos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de novembro de 2016 - 12:00
Nos oceanos vivem inúmeras espécies marinhas. São os oceanos indispensáveis para a manutenção do equilíbrio do planeta TERRA. Podemos encontrar em nossos mares, o produto mais valioso, mais disputado e de maior exploração no planeta: o petróleo. 
As constantes explorações dos oceanos, de forma “desequilibrada” e muitas das vezes irresponsável, acabam causando um prejuízo desastroso ao ecossistema marinho. No Brasil, no ano de 2011, ocorreu um vazamento causado por uma empresa petrolífera, no poço denominado 9-FR-50DP-RJS do Campo Frade, localizado na Bacia de Campos no Rio de Janeiro. 
Um excesso de pressão aplicada na perfuração dos poços gerou rachaduras nas rochas do leito oceânico, por onde vazaram 3,7 mil barris de óleo. Embora não tenha acontecido perto da costa e de ecossistemas sensíveis, os prejuízos à fauna teriam sido incalculáveis, segundo especialistas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O inquérito instaurado pela Polícia Federal concluiu que o poço não poderia ter sido perfurado por causa das pressões locais e que a empresa assumiu o risco de um desastre ambiental. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) concluiu que a petrolífera cometeu diversas falhas nos seus procedimentos, descumprindo as regras brasileiras de segurança operacional e as de seu próprio manual de gestão de risco, o que provocou o vazamento de petróleo durante a perfuração do poço no campo de Frade. 
Como o desfecho dos acontecimentos, no ano de 2013, a petrolífera responsável pelo desastre ecológico fechou um acordo que pôs fim às ações civis avaliadas em US$ 17,5 bilhões. 
O acordo, negociado durante quase um ano, incluiu R$ 300 milhões em compensações pelo derramamento dos 3,7 mil barris no oceano. Desse total, R$ 95 milhões foram destinados a projetos sociais e ambientais. As ações penais foram anuladas. De acordo com a ANP, o derrame de petróleo não causou danos ambientais tangíveis e nunca chegou perto da costa brasileira, não tendo também provocado feridos. O consumo do petróleo precisa ser reduzido e novas formas energéticas devem ser desenvolvidas. “A SAÚDE DO HOMEM DEPENDE MUITO DA SAÚDE DO PLANETA”. (JOSE DE GOES) – Preserve o meio ambiente –

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