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Argentina e Peru não têm bom desempenho nos primeiros jogos do Mundial

Torcedores de diversas nacionalidades se juntaram às torcidas latinas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de junho de 2018 - 10:46
>> Mesmo com apoio de torcedores de outras nacionalidades, os portenhos não alavancaram
>> Mesmo com apoio de torcedores de outras nacionalidades, os portenhos não alavancaram -

Por Ari Lopes e Rennan Rebello 

Apesar de toda a festa antes da estreia de suas seleções na Copa do Mundo, argentinos e peruanos foram dormir, ontem, com ‘dor de cabeça’. Mesmo com o apoio de torcedores de várias partes do mundo que vieram para a Rússia, simplesmente porque gostam de futebol e têm na ponta da língua os nomes de seus ídolos latinos – Messi e Guerrero – as duas seleções decepcionaram na estreia. A Argentina não passou de um empate e 1 x 1 com os ‘homens de gelo’ da Islândia, com direito a pênalti perdido por Messi. Já o Peru perdeu de 1 x 0 para a Dinamarca, também com pênalti perdido pelo são paulino Cueva.

No entorno do estádio do Spartak, em Moscou, onde aconteceu o jogo dos argentinos, foi possível ver que a seleção ‘albiceleste’ tinha torcedores de outras nacionalidades que foram apoiar os portenhos, como foi o caso do vendedor chinês Xia Yan, que passou a torcer pelos ‘hermanos’ por causa de Lionel Messi. “Eu sou torcedor do Barcelona. Por isso, vim à Rússia apoiar a Argentina por causa de Messi. Ele é meu maior ídolo. Gosto muito de futebol. Na China, torço para o Beijing Guoan, onde joga Renato Augusto, que é o capitão da equipe. Mas meu coração bate mais forte pelo Barça e, nessa Copa, torço pelos argentinos”, revelou.

O estudante de Ciências Políticas Abul Hasan, de Bangladesh, mas radicado na Alemanha, era outro ‘gringo infiltrado’ na torcida argentina. Apesar de estar com a camisa portenha, Hasan tem o Brasil como sua primeira seleção. “Estou usando a camisa da Argentina com meu sobrenome porque ganhei de presente, mas sou torcedor do Brasil. No meu país, a paixão pelo futebol é dividida entre Brasil e Argentina. As pessoas colocam até bandeiras nas janelas. Meu segundo selecionado é o alemão porque estou vivendo neste país, mas quando joga Brasil contra Alemanha, meu coração é brasileiro”, revelou.


Já o jornalista independente de Salta, cidade do norte argentino, Manu Barboza, ficou decepcionado com o resultado, embora acredite em uma reação. “O nosso time não é tão forte e o nosso técnico (Jorge Sampaoli) é mais ou menos. Mas ainda creio em uma reação porque temos nomes fortes, como o Messi”, resumiu. Hoje, o Brasil entra em campo contra a Suíça, em Rostov-on-Don, às 15h, e terá a chance de honrar a América do Sul após um dia de tropeços de Argentina e Peru.

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