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Gonçalense promove, através de artes marciais, intercâmbio com o país estrangeiro

O lutador Anderson Pereira vive na Europa desde 2004 como professor de judô e jiu-jitsu

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de janeiro de 2017 - 13:19
Imagem ilustrativa da imagem Gonçalense promove, através de artes marciais, intercâmbio com o país estrangeiro

Por Rennan Rebello

Além da competitividade acirrada, onde cada lutador busca seu espaço, o meio das lutas é feito, sobretudo, de oportunidades. O gonçalense Anderson Pereira, de 39 anos, formado em Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira, conseguiu a sua, na Suíça, onde fundou a equipe Icon Jiu Jitsu Team e dedica parte de seu tempo trabalhando em uma academia como professor de judô e jiu-jitsu, mas, sem esquecer dos jovens carentes da periferia. “Eu tenho dois projetos sociais na Suíça, e é até engraçado falar isso, por se tratar de um país rico, mas problemas familiares existem em qualquer lugar do mundo. A gente busca através do esporte, trabalhar nas comunidades mais complicadas de lá, mas, claro que não se compara com as brasileiras que são mais violentas”, disse.

Simultaneamente às atividades socioesportivas que realiza no exterior, Anderson mantém parceria com o projeto social Vencedores em Cristo em São Gonçalo, além de promover intercâmbios entre alunos brasileiros e suíços. “São Gonçalo é um celeiro de grandes lutadores, e a gente leva os meninos para a Suíça para competirem. A minha ideia é dar oportunidades para que eles possam melhorar o currículo, ter uma viagem internacional, adquirir cultura e até mesmo chances de trabalho. Em contrapartida, também há alunos suíços que vem conhecer e treinar no Brasil e conhecer um pouco a nossa cultura também”, revelou.

Proporcionando oportunidades para outras pessoas, Anderson, além de desenvolver o jiu-jitsu e judô nos dois países, de certa forma, retribui a chance que recebeu em 2001, quando foi convidado para lutar no país europeu. “O convite surgiu através do meu professor Paulo Menezes, e eu acabei mantendo contato com o pessoal na Suíça. Em 2004, decidi ir para ficar três meses, depois de algum tempo recebi uma proposta oficial da academia para trabalhar definitivamente por lá”, finalizou.

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