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Dilma quer agilizar processo

Presidente defende que não haja recesso no Congresso para resolver impeachment

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de dezembro de 2015 - 20:41

Presidente disse que vai conversar com Renan Calheiros sobre o cancelamento do recesso

Foto: Divulgação

Apresidente Dilma Rousseff disse, ontem, que defende a convocação do Congresso Nacional com o objetivo de não haver recesso parlamentar para que a situação criada com a abertura de processo de impeachment contra ela seja resolvida o mais rápido possível. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luis Inácio Adams, afirmou que o governo não pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pedido.

Ela disse que ainda não está definida de que forma se dará a convocação, mas disse que vai conversar com o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o assunto. Na opinião de Dilma, “não é correto o país ficar esperando”. Ela afirmou que é importante que tudo se dê “o mais rápido possível dentro desse clima de respeito à legalidade, ao contraditório”.

“Não só prefiro que não haja recesso como acho que não deve haver recesso. Vivemos um momento em que não podemos parar o país até dia 2 de fevereiro”, disse. Segundo a presidente, não seria justo que os parlamentares fossem convocados durante o Natal e o Ano Novo, mas a retomada e análise das pendências poderia ocorrer logo após as festas.

Dilma afirmou que, em um momento de crise, com a situação política e econômica que o país enfrenta, seria importante o Congresso ser convocado. “Pode ser (convocado) por mim, pelo Senado”, disse. Sobre a pauta da convocação, a presidente destacou que ainda é necessário avaliar, mas adiantou que deve entrar “tudo o que está pendente do processo de impeachment”. “Acho que tem que sentar, fazer acordo, o que vai ser colocado nessa convocação”, declarou.

A presidente Dilma Rousseff recebeu, ontem, um grupo de juristas contrários ao impeachment, cujo processo teve pedido de abertura aceito, na semana passada, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na opinião de professores de direito, juristas e advogados, que elaboraram um manifesto contra o processo, não há embasamento legal que justifique o afastamento de Dilma.

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