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Moradores querem solução para água e esgoto em Maricá

Problema

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de setembro de 2017 - 11:30
O assistente administrativo Gilmar Soares mostra a garrafa com a água suja que eles têm acesso
O assistente administrativo Gilmar Soares mostra a garrafa com a água suja que eles têm acesso -

Por Renata Sena

Líquido, transparente, incolor, insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos. Essa é a definição científica da água. Mas, o que os moradores da Avenida B, Rua 8, no Loteamento Chácara de Inoã, em Maricá, precisam chamar de água é bem diferente destas características. Isso porque o local não recebe água tratada, não tem sistema de esgoto e até os poços artesianos já foram contaminados. Por lá, a água é amarela, tem cheiro forte e um gosto péssimo.

Moradora do local há 43 anos, a comerciante Vanessa Lima garante que o Rio Trombeta, que passa atrás da rua, era local onde a população pescava e se banhava. Hoje, o rio recebe esgoto de diversas construções. “Por falta de condição, muita gente colocou o esgoto para desembocar no rio. Final de semana, que as pessoas estão em casa, a rua vive molhada de água suja. Pois se lavar roupa ou usar muita água, as fossas transbordam”, desabafou a comerciante.

Com uma garrafa de água amarela e fétida nas mãos, o assistente administrativo Gilmar Soares Silva, 64, mostrou as diversas valas negras que seguem pela rua e contou sobre os gastos com água. “Precisamos comprar água para beber, lavar roupas claras e outros usos. Algumas pessoas já não conseguem mais usar a água do poço para nada”, contou, acrescentando que, em alguns casos, os gastos com água passam dos R$ 400 por mês.

Segundo a assessoria de imprensa da Cedae, a empresa vai concluir obras para estender a rede do bairro até a Rua 8 em até 120 dias.

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