Inglês é essencial, mas terceira língua pode ser diferencial

Estar capacitado para o mercado de trabalho é fundamental para conseguir uma vaga em qualquer empresa ou instituição. Mas um fator específico pode fazer o seu currículo sobressair entre os muitos recebidos diariamente por profissionais do departamento pessoal: a fluência em línguas estrangeiras. De acordo com os especialistas, o inglês – considerado o idioma mundial – é fundamental para qualquer área. Mas para se sair bem de verdade numa entrevista de emprego hoje, é aconselhável o estudo de uma terceira língua.

Segundo o professor do curso de Letras da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP-Uerj), Marcello de Oliveira, o mercado exige, cada vez mais, que o profissional esteja preparado para receber informações de diversos países. De acordo com o docente, a demanda em São Gonçalo é ainda maior, tendo em vista que o ramo do petróleo é bastante explorado em toda a região e, normalmente, as empresas são do exterior.

“Aprender um outro idioma é muito importante no mercado de trabalho. Facilita que o profissional tenha acesso às informações mais atualizadas no mundo. Quanto mais cedo as pessoas são inseridas nesse processo de aprendizagem, mais fácil é a maneira de se relacionar com a nova língua. Um adulto, por exemplo, encontra mais dificuldade, porque ele cria uma resistência. Mas é preciso deixar claro que idade dificulta, mas não impede”, explica.

Marcello é um dos responsáveis pelo Núcleo de Desenvolvimento Linguístico da FFP-Uerj, que oferece cursos de idiomas tanto para os alunos quanto para a comunidade. Entre os idiomas mais procurados, além do inglês, são o espanhol e o alemão. Outras línguas, como o mandarim e o coreano, também começaram a ter mais procura. 

“Aprender uma língua é muito mais que saber como usá-la. É aprender que sua cultura não é única no mundo. Hoje, a internet é grande aliada dos alunos, que podem procurar por exercícios de gramática e de vocabulário. Ou, então, assistir vídeos, entrevistas ou até ouvir músicas e conversar com estrangeiros pelas redes sociais. É uma vivência virtual, mas natural e descontraída”, aconselha.