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Extensão: capacitação, atualização e preparação

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de julho de 2017 - 16:15
Pro Reitor Munuel Esteves Extensão colocar em prática a teoria do currículo acadêmico LEONARDO F
Pro Reitor Munuel Esteves Extensão colocar em prática a teoria do currículo acadêmico LEONARDO F -

Visando ampliar o conhecimento dos alunos e incluir a comunidade ao ambiente acadêmico, universidades apostam nos cursos de extensão. Com carga horária mais curta e uma metodologia mais prática, as aulas aprofundam conteúdos já trabalhados durante a graduação e servem de atualização e introdução de profissionais no mercado de trabalho. 

A Universidade Salgado de Oliveira (Universo) é pioneira na região quando o assunto é curso de extensão. O programa já existe, há cerca de 30 anos, e se renova a cada semestre, com novas ofertas de conteúdos. Para o pró-reitor Manuel Esteves, que deu início aos cursos nos campi de Niterói e São Gonçalo, a existência dessa alternativa é de extrema importância para alinhar a teoria do currículo acadêmico com a prática do mercado de trabalho.

“Os cursos de extensão são, geralmente, de curta duração e têm como objetivo capacitar, atualizar e preparar o profissional para o mercado de trabalho. Além disso, ajuda a reforçar os conteúdos já aprendidos, integrando a teoria com a prática. Os assuntos das aulas são escolhidos ouvindo as demandas do corpo discente e da comunidade”, explica o professor.

Fora a mobilidade de serem oferecidos, normalmente, aos finais de semanas, os cursos de extensão também têm custos mais baixos que uma disciplina da graduação. De acordo com o docente, promover essas aulas a preços acessíveis é uma regra imposta pela Universo, que entende o orçamento mensal dos alunos e da comunidade onde está inserida. 

“Para um aluno que faz a graduação, é importante colocar a extensão para os fins de semana, uma vez que a rotina diária é complicada. O mesmo acontece com o profissional que já está no mercado e busca uma atualização. E essa é uma das nossas principais intenções: estimular o regresso de ex-alunos e pessoas já formadas. Fortalece as discussões em sala de aula e atribui novas experiências à profissão”, completa.

Entre os cursos mais procurados por universitários e profissionais na região estão os conteúdos de saúde, Engenharia, Direito e Educação Física.

A teoria na prática

Com a rotina corrida da graduação, entre provas e trabalhos, não dá muito tempo para aplicar os conteúdos aprendidos em sala de aula na prática. Então, por que não fazer aulas aos sábados, no qual se tem a possibilidade de testar, experimentar e questionar mais profundamente os conteúdos acadêmicos? É o que os universitários buscam, normalmente, nestes cursos.

Ministrando aulas sobre “Mecânica de Solos” para estudantes da graduação de Engenharia Civil, o professor Francisco Chagas, de 66 anos, acredita que o profissional vai para o mercado, atualmente, sem a base prática, o que complica a relação superior-subordinado. De acordo com o docente, para o engenheiro cobrar um bom trabalho, ele tem que, acima de tudo, saber fazer na prática. 

“A crise financeira e, consequentemente, a oferta de postos de trabalho trouxe a reflexão de que temos que, cada vez mais, qualificar mais para sermos profissionais preparados no mercado. Hoje, os alunos estão se formando sem a experiência prática, que é fundamental para o ‘saber-fazer’. Um profissional com bagagem prática sabe como comandar uma equipe”, explica. 

Para os estudantes do 6º período, André Felipe Rodrigues, de 20 anos; e Anderson Reis, 39, o conhecimento aprofundado de determinadas disciplinas abre a visão do mercado de trabalho. 

“Saber nunca é demais e o conhecimento que já tínhamos visto em sala de aula, agora é apresentado de outra forma, mais prática. É muito importante para nossa formação essa outra visão. Sem a prática, a teoria vai se perdendo aos poucos”, conta Anderson.

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