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Inca dá curso de capacitação para profissionais da saúde

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de julho de 2017 - 12:20
Funcionários participam do curso de qualificação durante três dias consecutivos da semana
Funcionários participam do curso de qualificação durante três dias consecutivos da semana -

Durante todo este mês, profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, agentes comunitários de saúde e auxiliar de saúde bucal participam da capacitação sobre câncer infantojuvenil, ministrado por profissionais especializados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. A capacitação é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde com o Instituto Ronald McDonald, que visa ampliar o número de profissionais da atenção primária capacitados para detectar o câncer infantojuvenil.

Com um total de, aproximadamente, 110 participantes, a capacitação é dividida em três turmas. Cada turma participa em uma semana, por três dias consecutivos (de terça a quinta-feira), das 9h às 15h, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. Ao final, todos receberão certificação de participação.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS), Rosângela Gomes, essa é a primeira vez que Itaboraí recebe esta capacitação. Das outras vezes, os profissionais foram encaminhados para outros municípios. “O mais importante é que, após essa capacitação, os profissionais se tornarão aptos a reconhecer os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e poderão encaminhar ao Inca imediatamente, por meio do cartão de acolhimento, que ficará disponível nas unidades de saúde e não precisará passar pela Secretaria Municipal de Saúde. Assim, agilizará o tratamento e a chance de cura da doença”, frisou Rosângela.

O câncer infantojuvenil é a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 5 a 19 anos no Brasil. É uma doença tempo-dependente que, diferentemente do câncer adulto, apresenta rápida evolução, embora tenha um bom diagnóstico. Com diagnóstico precoce e tratamento rápido e de qualidade, as chances de cura são de até 80%.

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