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Portadores de tuberculose poderão tratar a depressão

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de junho de 2017 - 13:45
Pesquisadora de Nova Iorque se encontra com representantes municipais da área de saúde
Pesquisadora de Nova Iorque se encontra com representantes municipais da área de saúde -

A professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Columbia, de Nova Iorque, nos Estados Unidos, Annika Sweetland, se reuniu com o secretário municipal de Saúde de Itaboraí, Júlio César Ambrosio; e com a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT), Maria José Pereira, para tratar de assuntos relacionados à pesquisa “Depressão e Tuberculose”, coordenada pela professora.

Há 19 anos trabalhando com o tema ‘Tuberculose e Saúde Mental’, desde 2014, Annika desenvolve o trabalho de “Depressão e Tuberculose” em Itaboraí, inclusive com idas ao município para pesquisas de campo com as equipes de profissionais da saúde, que lidam com pacientes com tuberculose. “Tenho prazer em trabalhar no Brasil e em Itaboraí há cinco anos, pois são pessoas comprometidas e inovadoras. Estou trabalhando com o tema “Depressão e Tuberculose” e temos um projeto piloto em Itaboraí, que seria de incorporar o tratamento de depressão nas Unidades de Saúde da Família (USF) com pacientes com tuberculose. Este trabalho é de suma importância, pois sabemos que, em média, metade das pessoas com tuberculose sofrem também de depressão. Pessoas que possuem depressão têm mais resistência ao tratamento e, no Brasil, quase ninguém fala deste tema”, frisou Annika.

Para Maria José Pereira, essa parceria com a pesquisa da professora Annika é de fundamental importância para os pacientes com tuberculose no município, porque a depressão e a tuberculose caminham juntas. “Se nós não conseguimos detectar isso, acaba dificultando o trabalho da tuberculose e acarretando em abandono do tratamento. E o abandono acarreta em resistência ao tratamento. É isso que percorremos e perseguimos no município: diagnosticar precocemente, tratar e curar”, frisou a coordenadora.

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