Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1585 | Euro R$ 5,5113
Search

Sabe o que é fibrilação atrial?

Especialista explica formas de prevenção de problema que pode descompassar batimentos cardíacos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de julho de 2018 - 19:49
Imagem ilustrativa da imagem Sabe o que é fibrilação atrial?

Já ouviu falar em fibrilação atrial? Em plena Copa do Mundo, onde o coração do brasileiro bate mais forte, uma iniciativa de conscientização em saúde alerta para uma doença que aumenta em cinco vezes o risco de AVC e acomete entre 1,5 e 2 milhões de brasileiros: a fibrilação atrial (FA).

“Estudos mostram que os pacientes com fibrilação atrial e que também são portadores de outras doenças (como hipertensão, diabetes etc) têm, ao longo de um ano, cerca de 10% de chance de desenvolver o AVC. Vale ressaltar que os AVCs provocados pela FA podem proporcionar sequelas incapacitantes. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento anticoagulante adequado da arritmia são fundamentais para o bem-estar do paciente”, explica o cardiologista José Francisco Kerr Saraiva.

A Fibrilação Atrial é uma doença que altera o ritmo cardíaco e faz o coração pulsar de forma descompassada e irregular. Isso faz com que o fluxo do sangue no coração fique anormal e turbulento, podendo provocar a formação de coágulos – ou trombos – no coração. Estes coágulos podem se deslocar pela circulação sanguínea na direção do cérebro e acabar causando um AVC. 

Em geral, a Fibrilação Atrial está associada a fatores como hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio. Embora possa causar palpitações, dores no peito e falta de ar, muitas vezes a doença passa despercebida por não apresentar sintomas. No entanto, 63% dos brasileiros nunca nem sequer ouviram falar da enfermidade, de acordo com a pesquisa “A percepção dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares”, desenvolvida pelo Ibope Conecta em parceria com a Boehringer Ingelheim (BI).

Tratamento

Uma parte é feita com medicamentos que controlam o ritmo cardíaco e a outra realizada com anticoagulantes que afinam o sangue para impedir a formação de trombos e reduzem a chance de um AVC.  

No entanto, cerca de 50% dos pacientes diagnosticados não usam anticoagulantes em virtude de receios de emergências e sangramentos. Entretanto, já existe um agente reversor específico para a dabigatrana, um dos anticoagulantes disponíveis no mercado, para interromper momentaneamente  o efeito do medicamento em casos de emergência, o que é considerado um grande avanço no tratamento da fibrilação atrial.

Matérias Relacionadas