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Reta Final

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de novembro de 2015 - 20:55

Restando duas rodadas para o encerramento do Campeonato Brasileiro da série A, a dupla FlaxFlu não briga por mais nada, enquanto o Vasco continua na busca para se livrar do rebaixamento. Vergonhoso o desempenho dos times cariocas. Retrato claro da caótica Federação comandada, de direito, pelo Rubinho, e, de fato, pela turma do Eurico.

No último domingo, mais uma atuação medíocre do Flamengo. Empatou com a Ponte Preta em jogo morno, sem vibração, o que levou a torcida ao extremo, como se lê nas mídias sociais, inclusive com crítica direta a jogadores que, pelo menos, têm demonstrado luta com a camisa rubro-negra. O Flamengo vive um período pre-eleitoral. Apesar de as pesquisas indicarem uma futura vitória tranquila da situação, o que é fato é que o grupo que está no poder por três anos, no curso do mandato, se dividiu. Certamente, na possível nova gestão, Bandeira de Mello será mais questionado, não mais podendo se satisfazer, apenas, em cuidar das finanças do clube. O Flamengo é grandioso em razão do futebol. Não pode permanecer, na maior parte do campeonato, brigando na zona de baixo da tabela. O seu orçamento é muito maior do que o de outros clubes. A mudança no elenco e, também, na administração se impõe, com a profissionalização efetiva do futebol. O amadorismo ficou demonstrado no caso da punição do “bonde da stella”, com manifestações contraditórias da presidência e daqueles que, aparentemente, seriam os comandantes do futebol.

O Fluminense venceu o Avaí, em Cariacica, e, matematicamente, se livrou do rebaixamento. Triste ver a torcida vibrar com apenas isto. Mas a preocupação existia. A apatia dos jogadores é clara e a lentidão do meio de campo irritante. Completada a terça parte do jogo, o Fluminense tinha 71% de posse de bola e ainda não havia dado um chute no gol do adversário. Tocava a bola entre os defensores e volantes, sem qualquer efetividade, contando, para isto, com o recuo excessivo do Avaí, que nem parecia um time que precisava da vitória. Na verdade, a apática atuação não foi diferente daquela apresentada pelo Flu no meio de semana contra o Grêmio. Valeu, apenas, pelo belíssimo gol de Fred, sendo o resultado importante para o Vasco, seu grande rival político. Assim como o Flamengo, a mudança tem que ser radical, merecendo dura crítica o corpo diretor, principalmente o seu vice-presidente e o coordenador do futebol. O Flu chegou a ocupar o G4 por dez rodadas. Teve a oportunidade de alcançar a liderança se vencesse o Vasco no jogo do primeiro turno. Acabou perdendo justamente no dia em que Ronaldinho Gaúcho foi apresentado ao torcedor. Ali começou a queda tricolor. Ainda que não se possa imputar ao “dentuço” a responsabilidade exclusiva pela derrocada ocorrida, até porque outras péssimas contratações foram efetuadas no mesmo momento, não há dúvida que a diretoria errou naquele momento. Sobrou para o treinador, que não conseguiu encaixar o ex-maior jogador do mundo na equipe, e, como se sabe, as constantes mudanças de técnico, em regra, acabam prejudicando.

A situação do Vasco ainda é crítica. Torcendo para estar errado, acredito que a vitória do Coritiba no domingo decretou o rebaixamento do time do Eurico. Além de ter que ganhar as duas partidas restantes, o Vasco tem que torcer para que o Figueirense e o Coritiba não ganhem na próxima rodada, bem como que o Avaí não tenha desempenho igual ao seu. No jogo de domingo, ficou nítida a falta de confiança da equipe. Vencia com facilidade o rebaixado Joinville e, nos momentos finais, somente não sofreu o empate por muita sorte e pela incompetência dos atacantes rivais. A reação no segundo turno realmente foi bastante expressiva. Mas é possível que não tenha sido suficiente para compensar o péssimo desempenho da primeira fase. Agora, como nunca, além dele, depende do Fluminense, grande rival político do homem do charuto.

Por último, parabéns ao Botafogo pelo título da série B. Apenas não pode a diretoria acreditar que não precisa encorpar o elenco no ano que vem. Caso não se prepare de forma adequada, brigará mais uma vez na parte de baixo da tabela no próximo brasileiro.

Tênis

No último domingo aconteceu a final do “ATP Finals”, torneio de tênis que reúne os melhores do ano, com vitória do sérvio Djokovic sobre o suíço Federer. A superioridade e regularidade de Djokovic impressionam. O sérvio teve um ano praticamente perfeito, tendo ganhado, além do Finals, três dos quatro maiores torneios do ano, restando derrotado apenas na final de Roland Garros. Quem gosta de tênis poderá dizer, no futuro, que viu três dos maiores tenistas de toda a história do esporte, Federer, Djokovic e Nadal, jogando juntos.

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