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Será?

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de novembro de 2015 - 21:29

Após ser derrotado para o Fluminense, o Vasco, para muitos, ficou bem próximo do rebaixamento. Os matemáticos passaram a dizer que o Gigante da Colina tinha 96% de chance de cair. A vitória sobre o Palmeiras, em São Paulo, no último domingo, deixou o time apenas a dois pontos da primeira equipe fora do Z4. A rodada foi ótima para o Vasco. Como vinha ocorrendo nos últimos jogos, todas as equipes que brigam para escapar do rebaixamento perderam, exceto o Joinville, que apenas empatou em casa. O que mudou? O Vasco nas rodadas anteriores também não ganhava, apenas empatava ou perdia, como aconteceu no último clássico carioca. Agora, com a vitória de domingo e a derrota dos concorrentes, a torcida renovou as esperanças, sendo bastante viável a saída do Z4 já na próxima rodada, o que poucos acreditavam.

Caso repita a atuação de domingo, principalmente agora que terá mais tempo para treinar, o Vasco não cairá. É verdade que os jogos são difíceis, a começar pelo próximo contra o Corinthians, virtual campeão brasileiro. O gol do Atlético-MG, já nos acréscimos, contra o Figueirense, apesar da vibração de muitos vascaínos, não foi bom, ainda que tenha causado a derrota de um rival direto. Seria bem melhor enfrentar o Corinthians em clima de festa, já matematicamente campeão. As chances do Vasco seriam maiores, em razão do relaxamento dos paulistas. Mas nada está perdido. A vitória de domingo deu ânimo aos jogadores, que agora, não mais apenas no discurso externo, passaram a acreditar concretamente que podem sair da zona do rebaixamento.

Time sem ambição

O Fluminense voltou a perder em casa. Mais uma derrota para a Chapecoense. Foram quatro jogos contra esta equipe e quatro derrotas. Freguesia maior não existe. 100%. Pior é que o time, assim como na derrota, em casa, contra o Atlético Paranaense, não jogou mal. Tocou bem a bola, se movimentando bem no meio e no ataque, mas faltou vontade de vencer. Além disso, com todo respeito, o seu sistema defensivo é uma lástima. A culpa não é só dos zagueiros. Todo o sistema é falho. Os dois volantes não são de marcação e deixam os defensores expostos demais. A bola aérea é um terror. Todos os chutões dados pela defesa adversária eram desviados pelo atacante adversário. No ano que vem, apesar da boa base formada, têm que ocorrer mudanças na defesa. Não só com a contratação de jogadores, mas, também, com alteração tática do meio de campo, posicionando os volantes mais próximos dos zagueiros. Este é um ano para o tricolor esquecer. Não foi catastrófico porque permaneceu na série A. Não serve como justificativa apenas a saída da antiga patrocinadora. As contratações foram bastante ruins. A soma dos salários de Welington Paulista, Magno Alves, Lucas Gomes, Vitor Oliveira, Renato, Antonio Carlos, João Felipe, Henrique e Ronaldinho Gaúcho, jogadores que pouco acrescentaram à equipe, permitiria a contratação de dois ou três excelentes jogadores que comporiam bem o elenco tricolor. Pior de tudo é ouvir que a diretoria, no próximo ano, não pretende manter Cícero e Jean. Estes dois jogadores são importantes, admitindo-se, por questões financeiras, a saída de apenas um deles. Preocupante a situação, lamentando que a diretoria tenha feito contratos longos com a maioria daqueles jogadores acima citados, quase todos sem a mínima condição de vestir a camisa tricolor.

RUbronegro de férias

O Flamengo espantou, provisoriamente, a crise ao vencer o Goiás de goleada. A volta dos jogadores equivocadamente afastados pela diretoria, ainda que a torcida os tenha recebido com vaias, foi importante, principalmente o retorno de Alan Patrick. A equipe ficou leve e rápida, podendo ter aplicado um placar ainda mais dilatado no domingo. A vitória do Fla e a consequente derrota do Goiás foi mais comemorada pelo Vasco, acabando com a ideia de que a dupla FlaxFlu, pela divergência que mantém com o “homem do charuto”, jogaria para perder e, assim, prejudicar o rival. Espera-se que o Flu, no jogo contra o Avaí, atue com a vontade exigida de qualquer jogador profissional.

Prorrogou o título

O Botafogo perdeu para o Criciúma e, assim, deixou de conquistar, já no final de semana, o título da série B. Nesta terça-feira enfrenta o Luverdense, na casa do adversário. Ganhando, garante matematicamente a volta à série A e praticamente assegura o título.

Coincidência?

O treinador Argel do Internacional, mais uma vez, se viu envolvido em confusão. Jogador de índole violenta em toda sua carreira, como técnico não consegue esconder aquela personalidade discutível. Era o comandante da Portuguesa no ano de 2014, quando a equipe paulista saiu de campo na primeira rodada da série B. Enquanto treinador do Figueirense provocou a diretoria do Botafogo em jogo da Copa do Brasil, fazendo com que o vice-presidente do time carioca tentasse agredi-lo ao final da partida. Já no comando do Internacional, foi flagrado pelos microfones na beira do campo mandando que seus jogadores parassem os meninos do Santos com faltas. Agora, na última rodada, determinou que seus jogadores não devolvessem a bola, jogada para fora pela Ponte quando dois atletas estavam caídos, acabando por sair o gol da vitória gaúcha naquela jogada. Em reação típica de pessoa de caráter duvidoso, logo que encerrada a partida, correu para o vestiário e deixou que os seguranças contivessem os enraivados jogadores da Ponte. Lamentável.

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