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Não basta empatar

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de outubro de 2015 - 21:11

O Vasco está invicto há nove rodadas. Entretanto, não venceu os últimos quatro jogos. Disputou doze pontos e ganhou apenas quatro. Na situação crítica em que se encontra, não basta empatar. Tem que começar a vencer. É verdade que a diferença para o primeiro time fora do Z4 é menor do que antes (quatro pontos). Duas rodadas felizes são suficientes para tirar o Vasco da zona crítica. Os rivais têm ajudado. Joinville, Goiás, Coritiba, Avaí e Figueirense também não venceram na última rodada. Falta ao Vasco se ajudar, passando a somar três pontos por rodada. Acredita-se que quem completar 42 pontos, com 13 vitórias, primeiro critério de desempate, não caia. Acontece que o Vasco tem poucas vitórias e o seu saldo de gols é o pior de todos os concorrentes. O ideal seria o Vasco ganhar quatro dos últimos seis jogos. A tabela não é boa, eis que jogará fora de casa com o Palmeiras e com dois times que estão brigando na mesma situação (Joinville e Coritiba), enquanto irá enfrentar em casa, o Corinthians, o Santos e o Fluminense, jogos duríssimos. Na verdade, o Vasco não tem jogado mal. O jogo do último domingo, contra o Grêmio, foi muito bom. Ambas as equipes tiveram chances reais de marcar, se sobressaindo os goleiros Martin Silva e Marcelo Grohe. Com um pouco mais de capricho, o Vasco poderia ter vencido, ficando nítida, mais uma vez, a queda de rendimento do time nos minutos finais. Evidente que isto decorre da elevada média de idade dos jogadores, também contribuindo a ansiedade e a pressão da torcida decorrente da má colocação na tabela. Ainda há esperança. Mas não basta não perder. Tem que vencer.

Derrota injusta

O Fluminense fez um primeiro tempo muito bom no sábado contra o Atlético Paranaense. Dominou totalmente a partida, imprensou o adversário em seu campo, não sofrendo qualquer risco na defesa. Além de ter feito jogadas pelos lados e também pelo centro do campo, o Fluminense finalizou muito no jogo, sendo barrado pela excelente atuação de Weverton, eleito o craque da rodada pelos jornais. Jogando desta forma e conseguindo converter em gols as chances efetivas criadas, o Fluminense pode vir de São Paulo, na quarta feira, com a classificação para a final da Copa do Brasil. É o jogo mais importante. Depende da presença de Fred. Com ele em campo, além de ser maior a possibilidade de o time marcar gols, a sua liderança faz com que os garotos fiquem mais ligados na partida. Quando ele não joga, fica parecendo que os meninos de Xerém, em momentos da partida, se desligam e passam a ser burocráticos. Em partidas decisivas, não basta fazer o óbvio. Tem que tentar fazer algo diferente, de forma efetiva. Não vejo esta ousadia nos garotos quando Fred não está em campo. Espera-se, porém, que ele só jogue se realmente estiver em condições plenas. À meia bomba não interessa, porque, como gritou a torcida no final da partida de sábado, “quarta-feira é guerra”.

Mais uma derrota

O Flamengo voltou a perder, ficando cada vez mais afastado do G4. A derrota para o Corinthians pode ser considerada normal. Os paulistas eram favoritos, sendo pouco provável que o Flamengo saísse com outro resultado. A diferença técnica e tática entre os times foi clara, ainda que o Corinthians não tenha feito uma grande partida. A movimentação de Elias, Renato Augusto e Jadson, com troca de passes curtos e envolventes, sendo apenas observados pelo meio de campo do Flamengo, tornou o jogo inteiramente controlado para o virtual campeão Brasileiro. Osvaldo de Oliveira, provavelmente, escalou Jonas para evitar que o meio de campo do Corinthians trocasse bolas sem ser incomodado. Mas, atualmente, não há como Jonas acabar um jogo sem receber ao menos um cartão amarelo. Advertido no meio do jogo, perde força na marcação, e, geralmente, acaba expulso. Foi o que aconteceu no domingo último. Sem a raça e a força ofensiva de Emerson, merecidamente suspenso pelo STJD pelo seu tresloucado comportamento de sair ofendendo os árbitros pelos microfones, o que deveria lhe acarretar uma multa pesada pelo clube, o Flamengo fica dependendo de um lampejo de Guerrero, o que, aliás, não tem ocorrido nas últimas partidas.

Vitória categórica

O Botafogo jogou com inteligência contra o Náutico e alcançou uma categórica vitória, praticamente garantindo o título da série B. Sabendo que o adversário viria com força ofensiva na busca da vitória, único resultado que lhe interessava para tentar alcançar o G4, Ricardo Gomes armou o time com três volantes, deixou Daniel Carvalho solto no meio e passou a explora a velocidade de Sassá, o maior artilheiro da Arena Pernambuco. Tudo deu certo e Sassá marcou por três vezes. Grande vitória. Agora, com o chicote já debaixo do braço, deve a diretoria iniciar a programação para o próximo ano, sendo importante a renovação com o treinador.

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