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Jovens apresentam projetos

Proposta mais votada é de aluno de Maricá e prevê multa para a violência contra a mulher

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de novembro de 2015 - 19:32

Estudantes ‘trabalharam’ durante uma semana na Alerj e apresentaram os projetos

Foto: Divulgação/ Alerj

No encerramento da 9ª edição do Parlamento Juvenil (PJ), na última sexta-feira, foram escolhidos três projetos de lei apresentados pelos estudantes que participam do projeto da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). As propostas serão encaminhadas ao governador Luiz Fernando Pezão e podem virar lei.

Criado em 1998 e instalado em 2003, o Parlamento Juvenil é um projeto da Alerj que tem o objetivo de aproximar os jovens da política. Nesta edição, 82 estudantes de 14 a 17 anos, matriculados na rede pública de ensino do Estado e eleitos por voto direto, viveram a experiência de ser um deputado estadual durante uma semana.

Projetos – A luta contra a violência às mulheres é o tema da proposta mais votada. Ela estipula o pagamento de uma multa, além da já existente reclusão, em casos de qualquer tipo de agressão ao sexo feminino. O projeto recebeu 70 votos e foi proposto por um homem, o adolescente Luis Eduardo Daher, de Maricá. “A verba dessa multa será destinada às instituições de apoio às mulheres. Minha ideia é transformar o problema em solução para acabar com esse tipo de violência, que infelizmente acontece muito no Brasil”, declara o jovem de 17 anos.

O segundo projeto do ranking, com 58 votos, aborda os direitos humanos. De autoria de Ryan Moreira, de Nova Friburgo, a proposta exige que os estágios das escolas de formação de professores passem a ser em salas com, ao menos, um aluno com deficiência. “Esse estágio é obrigatório. Mas, atualmente, eles só precisam passar 20 horas em contato com alunos com deficiência. Acredito que seja muito pouco. Os professores têm que saber conviver com todos os tipos de pessoas”, afirma Ryan.

Incentivar e facilitar as pesquisas científicas nas instituições educacionais do Estado é a proposta de Wini de Moura, de Sumidouro. O projeto recebeu 56 votos. “Todos os países desenvolvidos se baseiam na ciência para a educação. O Brasil precisa valorizar a capacidade intelectual do seu povo. O meu projeto é para que o governo incentive as empresas a investir na educação”.

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