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ADA contra-ataca e retoma comunidade em S. Gonçalo

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 04 de maio de 2016 - 01:16
Gabriel Souza dos Santos, o ‘Maradona’.
Gabriel Souza dos Santos, o ‘Maradona’. -

Por Thuany Dossares

Criminosos continuam orquestrando de dentro de presídios a guerra pelo controle da venda de drogas do conjunto de favelas do Jóquei, em São Gonçalo, que está sendo disputado por bandidos ligados às facções Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA).

De acordo com as investigações de policiais da 75ª DP (Rio do Ouro), apenas um dia após ter perdido o domínio do comércio de entorpecentes da comunidade da Dita para o TCP, no último dia 27, os traficantes do grupo criminoso ADA, Gabriel Souza dos Santos, o Maradona, e Alex Moreira Pereira, o Drill, teriam mandado, de dentro da cadeia, que seus soldados retomassem o controle da favela.

Então, desde a última sexta-feira, segundo a polícia, a Dita estaria dividida entre TCP e ADA.

“Nós estamos investigando essa guerra, a fim de identificar os criminosos que estão participando dela.

Já conseguimos alguns nomes. Mas ambas as facções estão sendo monitoradas”, falou um inspetor do setor de inteligência da delegacia.

Recordando - Segundo a polícia, há cerca de quatro meses, criminosos ligados às facções Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA) estão disputando o domínio dos pontos de vendas de drogas do Complexo do Jóquei - formado pelos morros da Dita, Tronco, Alma, Uva, 590, Torre e Vila Candoza.

As investigações apontam que a principal liderança do TCP: Nei da Conceição Cruz, o Facão, oriundo do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, estaria tentando transformar o bairro gonçalense numa espécie de novo Complexo da Maré.

Para isso, Facão teria ordenado, do presídio, que 50 bandidos das favelas Vila dos Pinheiros, Vigário Geral e Parada de Lucas - todos armados com fuzis - invadissem as comunidades da Dita, Alma e 590, que já foram tomadas por sua facção.

Além de Facão, os traficantes Walace de Brito Trindade, o Lacosta, do Morro da Serrinha, em Madureira, e Luiz Carlos da Silva de Oliveira, o Charutinho, da Favela Coronel Leôncio, em Niterói, estariam dando apoio à invasão com armas e ‘soldados’.

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