Itacoatiara é considerada a praia de água mais limpa do Estado do Rio
Estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), divulgado pelo oceanógrafo David Zee, com dados fornecidos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), revela que a praia de Itacoatiara, em Niterói, tem a melhor qualidade na balneabilidade entre todas as prais do Estado do Rio. Já a praia de Botafogo foi considerada a mais poluída.
O relatório foi apresentado pela Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa(Alerj) durante audiência pública que discutiu a questão da balneabilidade das praias fluminenses e seus usos.
Autora da lei que exige do poder público o monitoramento e apresentação à população dos relatórios obtidos do órgão ambiental da situação da balneabilidade das praias, a ex-deputada e cientista política, Aspásia Camargo, ressaltou a importância do monitoramento regular das praias e de se cuidar não apenas da Zona Oeste e da Zona Sul. “A frequência de amostragem nas praias da Zona Sul e Zona Oeste é de duas vezes por semana, e semanal no caso das praias de Paquetá e Niterói”, criticou.
As condições de balneabilidade das praias do Estado do Rio de Janeiro são divulgadas regularmente por meio de boletins encaminhados periodicamente para a imprensa, jornais de grande circulação, e pelo site do Inea.
Neste contexto, é feita a avaliação da qualidade da água para fins de banho e recreação a partir da comparação do nível de contaminação das águas por coliformes, segundo os padrões previstos na legislação vigente. Elevados números de bactérias em águas marinhas indicam, principalmente, a contaminação por esgotos.
Atualmente, são monitoradas 201 praias com 290 estações de amostragem, abrangendo um total de 22 municípios do Estado. Grande parte destas estações estão localizadas nas regiões correspondentes à RH V - Baía de Guanabara e à RH VI - Lagos São João, respectivamente com 33% e 28% do total dos pontos de coleta em praias. O número de estações de amostragem varia de acordo com a extensão do arco de praia, assim como a definição dos pontos de coleta é feita com base nas determinações ambientais, que privilegiam as áreas com maior concentração de banhistas.
Integrante da Comissão, o deputado Nivaldo Mulim propôs uma 2ª audiência sobre as amostras das águas das praias e areias, antes do primeiro teste olímpico.