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Itacoatiara é considerada a praia de água mais limpa do Estado do Rio

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 10 de novembro de 2015 - 20:23

Relatório do Inea apontou mais uma vez a Praia de Itacoatiara como a de melhor balneabilidade

Foto: Filipe Aguiar

Estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), divulgado pelo oceanógrafo David Zee, com dados fornecidos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), revela que a praia de Itacoatiara, em Niterói, tem a melhor qualidade na balneabilidade entre todas as prais do Estado do Rio. Já a praia de Botafogo foi considerada a mais poluída.

O relatório foi apresentado pela Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa(Alerj) durante audiência pública que discutiu a questão da balneabilidade das praias fluminenses e seus usos.

Autora da lei que exige do poder público o monitoramento e apresentação à população dos relatórios obtidos do órgão ambiental da situação da balneabilidade das praias, a ex-deputada e cientista política, Aspásia Camargo, ressaltou a importância do monitoramento regular das praias e de se cuidar não apenas da Zona Oeste e da Zona Sul. “A frequência de amostragem nas praias da Zona Sul e Zona Oeste é de duas vezes por semana, e semanal no caso das praias de Paquetá e Niterói”, criticou.

As condições de balneabilidade das praias do Estado do Rio de Janeiro são divulgadas regularmente por meio de boletins encaminhados periodicamente para a imprensa, jornais de grande circulação, e pelo site do Inea.

Neste contexto, é feita a avaliação da qualidade da água para fins de banho e recreação a partir da comparação do nível de contaminação das águas por coliformes, segundo os padrões previstos na legislação vigente. Elevados números de bactérias em águas marinhas indicam, principalmente, a contaminação por esgotos.

Atualmente, são monitoradas 201 praias com 290 estações de amostragem, abrangendo um total de 22 municípios do Estado. Grande parte destas estações estão localizadas nas regiões correspondentes à RH V - Baía de Guanabara e à RH VI - Lagos São João, respectivamente com 33% e 28% do total dos pontos de coleta em praias. O número de estações de amostragem varia de acordo com a extensão do arco de praia, assim como a definição dos pontos de coleta é feita com base nas determinações ambientais, que privilegiam as áreas com maior concentração de banhistas.

Integrante da Comissão, o deputado Nivaldo Mulim propôs uma 2ª audiência sobre as amostras das águas das praias e areias, antes do primeiro teste olímpico.

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