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Funcionários são capacitados para combater o zika vírus

A Secretaria Municipal Adjunta de Saúde, através da Subsecretaria de Atenção Básica e da Vigilância em Saúde, realizou uma capacitação em zika vírus e microcefalia para médicos e enfermeiros da rede básica de Maricá.

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de fevereiro de 2016 - 20:10
Servidores da saúde recebem qualificação para atender a população infectada pelo vírus
Servidores da saúde recebem qualificação para atender a população infectada pelo vírus -

Funcionários são capacitados para combater o zika vírus

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>> Servidores da saúde recebem qualificação para atender a população infectada pelo vírus

ASecretaria Municipal Adjunta de Saúde, através da Subsecretaria de Atenção Básica e da Vigilância em Saúde, realizou uma capacitação em zika vírus e microcefalia para médicos e enfermeiros da rede básica de Maricá. Subsecretária de Atenção Básica, a obstetra e ginecologista Claudia Souza afirma que o objetivo é repassar aos profissionais as informações atualizadas sobre as doenças de modo a abordar aspectos epidemiológicos, quadro clínico, tratamento, diagnósticos diferencial para dengue, febre chikungunya e outras doenças, com destaque para a prevenção.

“Abordamos também o fluxo para atendimento em casos suspeitos de microcefalia no pré-natal e pós-parto”, explicou. “Se a paciente estiver grávida e tiver suspeita de zika, deve procurar a unidade de saúde mais perto de casa. Ela receberá uma atenção especial. A unidade notificará à vigilância epidemiológica de Maricá, que fará encaminhamento para a realização de exames laboratoriais”, acrescentou Cláudia, informando ainda que se o resultado for positivo para zika, a gestante receberá toda a atenção em seu pré-natal.

A médica chamou a atenção ainda para o fato do causador da microcefalia não ser apenas o zika vírus. “Há outras doenças que podem causar esta anomalia, tais como o diabetes gestacional sem controle, a rubéola e o citomegalovírus. Ainda pode ocorrer microcefalia no caso de mães expostas à radiação, traumas maternos e outros agravos”, informou.

Cláudia Souza destaca também o risco da automedicação. “É importante ressaltar que a pessoa não deve se automedicar no caso de uma dessas doenças. Há risco de certas medicações causarem hemorragia”, afirmou. Quem não estiver gestante e com suspeita de zika, dengue ou chikungunya também deve procurar uma unidade de saúde e lá será atendido e receberá todas as orientações. De acordo com a Superintendente de Vigilância em Saúde Carolina Monteiro, todas as gestantes que apresentarem manchas avermelhadas em qualquer momento da gestação serão monitoradas pela Secretaria Municipal Adjunta de Saúde até o nascimento do bebê.

Disque Dengue está ativo

A Secretaria Municipal Adjunta de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, informa que já está em funcionamento o Disque Dengue Maricá (2637-0091), um canal para atendimento que receberá denúncias sobre focos do mosquito Aedes Aegypti e que prestará informações sobre dengue, zika e chicungunya.

"Através deste telefone, a população pode se informar e denunciar focos do mosquito direto com o programa municipal de controle da dengue. A principal arma é acabar com o mosquito", disse Carolina Monteiro, Superintendente de Vigilância em Saúde de Maricá.

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