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No lugar da malhação, dança

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de junho de 2015 - 21:03

A aposentada Teresa, 65, que sonhava fazer balé desde a infância, começou a dançar há dois anos

Foto: Alex Ramos

É hora de dar tchau à preguiça e iniciar uma atividade física. Mas qual atividade escolher? Se você não gosta de malhar, há muitas outras opções nas academias. Uma delas é a dança. Mas está achando que não vai aguentar a atividade? Que nada. Foi-se o tempo em que os ritmos eram limitados à idade e ao condicionamento físico do atleta.

Segundo o médico cardiologista e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Evandro Tinoco Mesquita, dependendo da modalidade de dança escolhida, é possível aumentar a frequência cardíaca, melhorar a circulação do sangue e a capacidade respiratória. “De uma maneira geral, a dança melhora o bem estar e pode ser feita com muita segurança. Mas se o indivíduo sofrer de alguma cardiopatia, é necessário que ele informe ao seu médico para que seja prescrito o melhor tipo de dança, bem como, a intensidade e a regularidade para se realizar essa modalidade esportiva”, explicou.

A idade também não é mais impedimento para ficar em casa. De acordo com a professora de educação física, pós-graduada em psicomotricidade, Tabhata Mendonça Guimarães, todo mundo pode dançar. “A atividade física é importante em qualquer idade. Claro que deve ser respeitado o limite do corpo de cada um. A escolha do ritmo vai de acordo com a personalidade de cada pessoa. É interessante experimentar. Muitas vezes, o olho gosta de uma dança e o corpo de outra. Mas não há limitações em relação à idade”, explicou Tabhata.

A aposentada Teresa Rosa de Araújo, de 65 anos, é bem o exemplo disso. Ela começou a dançar balé há dois anos, contrariando a ideia de que a dança se começa quando ainda é criança. Aluna da Animus, estúdio de dança em Alcântara, ela já fez até apresentações para um grande público. “Desde pequena, sonhava em dançar balé, mas só tive oportunidade agora, na terceira idade. Mas nunca é tarde para começar. Eu amo dançar. No começo tive um pouco de dificuldade, mas é normal em qualquer nova atividade. Hoje, não consigo ficar sem dançar. Estou bem mais disposta e com a saúde em dia”, contou.

A cabeleireira Marcela Guimarães, 26, também experimentou sua primeira aula. “Eu ministro danças na minha igreja e muitas crianças pediram para fazer balé. Então, vim aprender para repassar o conhecimento”, contou. A bailarina clássica, professora de pilates e coordenadora do Núcleo de Danças da Animus, Letícia do Carmo, explicou que o balé para adulto tem uma técnica especial. “A professora Mônica de Lima iniciou esse trabalho com adultos em Brasília. A metodologia voltada para o adulto permite uma melhora postural e bem estar”, explicou.

Caderno saude 28 1200   especial de Saúde Zumba JDNovos ritmos invadem academias

Na academia HR, no Jardim Catarina, é a zumba quem dá o ritmo. Não há como ficar parado nas aulas ministradas pela professora Deylane Basílio, conhecida como Quebradeira. Com formação em dança folclórica, a professora, que estuda educação física, garante que qualquer um pode dançar. Em uma única aula de zumba é possível perder até 600 calorias.

“Aqui, temos alunas de todas as idades. É claro que cada um deve respeitar o limite do seu corpo. Mas a dança só traz benefícios para o corpo e mente, além de ajudar no relacionamento interpessoal”, contou.

As amigas Ligia Souza Lima e Maria de Lurdes Silva não perdem uma aula. “A Ligia me convidou para conhecer e não parei mais. A dança melhorou muito nossa condição física. Além de dar mais disposição, a dança traz alegria. Não há como dançar sem sorrir”, disse Maria.

No Ballet Cláudia Araújo, no Centro de São Gonçalo, o ritmo do momento é o stiletto dance, modalidade de dança que mistura jazz, hip hop e música pop. O estilo chegou com tudo ao Brasil e promete deixar as mulheres e homens comuns também “poderosos” e com a autoestima elevada. Inspirada nos espetáculos da Broadway, nos Estados Unidos, a dança caiu nas graças do público por causa da cantora americana Beyoncé e ganhou adeptas como Anita, que, por sua vez, popularizou o ritmo ao incorporá-lo em seu balé.

Serviço

Animus Corpo & Movimento
Rua João Caetano, 38/7º andar, Alcântara, São Gonçalo - Telefone: 3857-3877

HR Academia
Rua Adelaide Lima, 683, Jardim Catarina, São Gonçalo - Telefone: 2725-2848

Ballet Cláudia Araújo
Rua Coronel Rodrigues, 114, Centro, São Gonçalo - Telefone: 2607-0286

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