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E agora, Eurico e Rubinho?

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de novembro de 2015 - 19:40

O Vasco vem reagindo neste segundo turno, mas a conta do início do campeonato era muito alta e, possivelmente, apesar da melhora acentuada, não conseguirá pagá-la. O Vasco não depende só de si. Além de ter que vencer o Coritiba, no campo do adversário, que ainda precisa de um ponto para se livrar de vez do rebaixamento, tem que torcer para que o Avaí não vença o campeão Corinthians em São Paulo, e que o Figueirense não ganhe do Fluminense em Floripa.

No “fritar dos ovos”, o time do homem do charuto depende do Fluminense, seu maior rival político, para não disputar a segunda divisão pela terceira vez em oito anos.

Quem diria!! A FFERJ, dirigida pelo nefasto, parceiro do homem do charuto, que já teve o Macaé, um dos seus associados que disputava a série B, rebaixado para a série C, bem como o Madureira, outro associado, rebaixado da série C para a D, que fez tanta maldade com o seu também associado Fluminense durante todo o ano, transferindo jogos em que era o mandante, interferindo na punição de seus jogadores em partidas decisivas, se aliando ao Vasco na briga para que fosse descumprido contrato licitamente firmado entre o clube das Laranjeiras e o consórcio que administra o Maracanã, torce e reza, agora, para que o tricolor vença o Figueirense e, com isto, possibilite a manutenção do Vasco na série A em 2016.

Nada como um dia depois do outro. As redes sociais propalam as asneiras ditas por Eurico durante todo o ano contra o Fluminense, inclusive prorrogando o contrato do medíocre e veterano zagueiro Rodrigo por mais dois anos, somente porque seu capitão saíra vencedor no confronto com o ídolo e capitão tricolor Fred, chegando a dizer que os tricolores entravam “borrados” em campo quando jogavam contra o Vasco. Este mesmo dirigente, que faz um mal ao Vasco e ao futebol, aliciou jogadores da base do Flu, como amplamente noticiado, o que levou os clubes a boicotarem o time da cruz de malta em competições nacionais. Após a partida em que saiu vencedor no primeiro turno do brasileirão, o destemperado zagueiro cruzmaltino desceu para o vestiário cantando paródias ofensivas ao artilheiro tricolor, e foi presenteado pelo ex-deputado com a prorrogação do contrato.

Em 2010, quando o Fluminense acabou campeão, dependia nas últimas rodadas do Vasco contra o Corinthians, e o então capitão vascaíno, Felipe, deu entrevista dizendo que não correria para os outros, cada um devendo olhar o seu lado. E agora? Todos aqueles vascaínos que torceram para que o seu time perdesse para o Corinthians, como aconteceu, para prejudicar o Fluminense, pedem, cinco anos depois, para que o seu grande rival salve a credibilidade do campeonato, atuando com o esforço necessário para derrotar na última rodada o Figueirense.

Sobre esta questão, penso que qualquer jogador profissional que preze por sua honra, profissão e credibilidade do campeonato que disputa, entra em campo para vencer. Ninguém entra para perder. Claro, porém, que a competitividade atual do futebol e o equilíbrio (por baixo) de todas as equipes, permitem apostar que a equipe mais vibrante e que se esforçou mais na partida, tem mais chance de vitória. Os jogadores do Figueirense possivelmente atuarão com mais vontade do que os tricolores. Eles brigam para não cair. O Flu não luta por mais nada.

Mas o Fluminense é um clube centenário e tradicional, devendo responder qualquer insinuação de que irá prejudicar o rival carioca com uma atuação vibrante, se possível com uma vitória, que ficará marcada para sempre, respondendo com a força de sua tradição os insultos e as provocações de pessoas que, no momento, jogam e dirigem o Vasco, mas que não possuem qualidades compatíveis com a história do clube.

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